“…A política antigênero se sustenta, assim, pelo estabelecimento retórico de uma contradição entre religião e diretos sexuais e reprodutivos, na qual os segundos ameaçariam a existência da primeira. Para combater direitos que, em certa interpretação religiosa, se contrapõem e subvertem a ordem natural, promove-se o pânico sexual, mobilizando sujeitos, com base em sua religião, para defender uma certa ordem sexual, familiar e social (Facchini e Sívori, 2017;Sívori et al, 2017).…”