Percepção de pacientes sobre sua relação com médicos

Abstract

<jats:p>Resumo A comunicação adequada é fundamental para a relação médico-paciente e para melhorar a qualidade dos atendimentos. Diante disso, o objetivo deste estudo foi conhecer a percepção de 200 pacientes na cidade de Aracaju/SE sobre sua relação com os médicos. Trata-se de estudo exploratório, transversal, descritivo e quantitativo, com aplicação de questionário. A amostra foi composta majoritariamente por adultos jovens, do sexo feminino (71,5%), solteiros (50%), sem nível superior (47,5%), atendidos principalmente em hospitais da rede pública (26,5%). Um ambiente favorável para a boa relação médico-paciente depende não apenas da infraestrutura clínico-hospitalar, mas também da habilidade comunicativa dos profissionais. Quanto à relação com os médicos, a maioria relatou estar satisfeita (86%) e confiar nos profissionais (84%). A privacidade do paciente também foi respeitada na maioria dos casos.</jats:p>

Avaliação da qualidade da Atenção Primária à Saúde segundo homens de um município mineiro

“…Desta forma, considerando as fragilidades econômicas e educacionais da maior parcela dos entrevistados, nota-se a necessidade da adaptação dos profissionais de saúde à realidade sociocultural dessas pessoas, considerando, também, suas visões de mundo e compreensões com relação aos processos de saúde, doença e autocuidado. O sucesso terapêutico depende de uma boa relação médico-paciente que só será construída a partir da disposição dos profissionais em promover uma escuta ativa e de uma comunicação adequada, feita através de uma linguagem mais acessível, favorecendo uma maior participação do indivíduo no que tange aos cuidados com a sua saúde (Souza et al, 2020).…”

Testes Diagnósticos Para a Covid-19

“…No contexto da imunoterapia, existe uma preocupação no que concerne a possibilidade de que o bloqueio imunológico possa levar a uma hiperativação mais grave do sistema imunológico, o que aumenta a incidência e gravidade do quadro de SRAG. Uma preocupação em específico seria para a pneumonite relacionada ao tratamento que pode simular a infecção pela COVID-19, aumentando assim os riscos de complicações graves, o que impacta na decisão ou não do uso da corticoterapia (SOUZA et al, 2020;DI GIACOMO et al, 2020;MAIO et al, 2020). Em relação a suspensão da terapia com corticóides deve-se avaliar de forma individual para cada paciente, no entanto, em casos de resultado positivo para a COVID-19 a maioria dos pacientes têm a terapia imunossupressora suspensa.…”

“…O que se tem de conhecimento é que suas manifestações clínicas surgem algumas semanas após a criança ter sido infectada, não possuindo relação com a gravidade do quadro apresentado por ela, podendo acometer crianças que foram assintomáticas (SBP, 2020). Pesquisas sugerem que a hipótese mais provável é a de que a síndrome resulte de uma resposta imune desregulada do hospedeiro ao vírus, porém os estudos ainda são inconclusivos em relação à causalidade (SOUZA et al, 2020).…”

“…A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou como definição de caso para a SIM-P as crianças e adolescentes que apresentarem três critérios obrigatórios, que são: idade de 0 a 19 anos, febre persistente por 3 dias ou mais e elevação de marcadores de atividade inflamatória, e pelo menos duas das seguintes alterações: exantema, conjuntivite não purulenta bilateral ou sinais de inflamação muco-cutânea (em cavidade oral, mãos ou pés); hipotensão ou choque; características de disfunção miocárdica, pericardite, valvulite ou anormalidades coronárias; evidência de coagulopatia (elevações no TAP, TTPA, D-dímero) ou problemas gastrointestinais agudos (diarreia, vômito ou dor abdominal). Além disso, é preciso excluir outras doenças inflamatórias e se há evidência de infecção recente pelo SARS-CoV-2 ou provável contato com pacientes com a COVID-19 (SBP, 2020;SOUZA et al, 2020).…”

“…A RMP está estritamente relacionada à prática médica, visto que uma comunicação adequada permite maior adesão à conduta terapêutica e qualidade do serviço prestado, além de influenciar diretamente no processo saúde-doença. Essa relação decorre dos contextos em que se estabelecem e pelas emoções dos sujeitos envolvidos, sendo fundamentada em princípios bioéticos e de humanização que envolvem sigilo, autonomia, atenção ao RMP satisfatória depende não apenas da infraestrutura clínico-hospitalar, mas também da habilidade comunicativa dos profissionais envolvidos (SOUZA, Yanne Viana et al, 2020). Mediante a pandemia, a RMP precisa ser avaliada a partir de uma perspectiva dinâmica condizente com a análise adequada do risco de contaminação, bem como osprofissional, confidencialidade e respeito à autonomia do paciente.…”