Infância e práticas alimentares: estudo bioético sobre vulnerabilidade e risco

Abstract

<jats:p>Resumo Trata-se de estudo de campo, qualitativo, exploratório e transversal, desenvolvido com pais de alunos de duas escolas de cidades do interior de Minas Gerais, totalizando 27 participantes. Foi realizada oficina em que os entrevistados responderam questionários e assistiram a palestra informativa. Buscou-se evidenciar os efeitos da persuasão da indústria alimentícia sobre a dieta das crianças, visto que o Brasil vem enfrentando aumento expressivo de sobrepeso, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis também na infância. Ficou claro que a publicidade se aproveita da vulnerabilidade e falta de conhecimento de pais e responsáveis para influenciar suas escolhas. Para enfrentar esse problema, o artigo demonstra a necessidade de proteger a população por meio de educação nutricional, leis e regulamentação.</jats:p>

Vulnerabilidade Social E Doenças Crônicas Não Transmissíveis: O Papel Da Gestão E Das Políticas Em Saúde

“…Isso pode levar a uma maior marginalização social e econômica, exacerbando sua vulnerabilidade (Guimarães;Pereira;2020).…”

A Influência Da Publicidade Na Alimentação Infanto-Juvenil

“…Apesar das recomendações do Guia Alimentar Brasileiro privilegiar alimentos naturais e minimamente processados, nos últimos 15 anos houve um aumento significativo no consumo de ultraprocessados no país. Esse padrão alimentar tem contribuído para o crescimento do excesso de peso, obesidade e doenças crônicas em crianças e adolescentes, além disso, as demandas da vida moderna têm levado os pais a priorizarem alimentos práticos e rápidos, como ultraprocessados e guloseimas, impulsionados pela publicidade da indústria alimentícia (Guimarães;Pereira, 2020). A falta de informação, rótulos difíceis de compreender e embalagens atrativas perpetuam a percepção equivocada de que esses produtos são saudáveis e a indústria, focada no lucro, influencia a qualidade de vida e escolhas dos consumidores (Cortese, 2020).…”

Untitled

“…A nivel internacional destacan varios estudios relacionados con la seguridad alimentaria, que revelan la carencia de estrategias en función de la sostenibilidad alimentaria, lo que está en estrecho vínculo con las particularidades del contexto. En este sentido, destacan las contribuciones de Ospina (2018), León (2018), Reina (2018), Garibaldi (2018), Villena (2019), Piña (2019), Ríos (2019), De Haro (2019), Galván (2019), Blanco (2020), Ávila y Gómez (2021), Escalona y Moctezuma (2022); autores que han realizado aportes en relación con la seguridad alimentaria y nutricional, la vulnerabilidad a la inseguridad alimentaria, las políticas agroalimentarias, la repercusión del cambio climático, la Covid-19 y sus implicaciones en el acceso a los alimentos, en diferentes países: Ecuador, México, Colombia, Bolivia, Venezuela y Perú. Estos han valorado la evolución de la pobreza, introduciendo el concepto de "ciudadano vulnerable", con la construcción de propuestas para mejorar la alimentación en estrecho vínculo con el contexto.…”