“…Soma-se a isto, o cenário da formação inicial das enfermeiras, as quais são protagonistas de um perfil generalista em que, como alunas precisam de conteúdos multidisciplinares, numa carga horária mínima, exigida em períodos curtos, com poucas oportunidades, nos diversos cenários de práticas, que, muitas vezes, não lhes permitem desenvolver todas as competências necessárias ao alcance de segurança para atuar, conforme comumente se observa na prática. Estudo realizado no Brasil, com 21 profissionais de saúde que concluíram a graduação e especialização, aponta que as profissionais ao saírem da graduação ainda se senteminseguras, despreparadas e inexperientes, pelo facto de a assistência em saúde requerer habilidades para lidar com a gestão em saúde, emoções, tomadas de decisões e conhecimentos do próprio profissional, e das pessoas, objetos da sua assistência, principalmente, nas áreas de especialidades oferecidas no programa da especialização das egressas (Ramos & Rennó, 2018). Isto é até compreensível, dado ao facto da saída dos cursos de graduação para ingressar no mundo do trabalho ser cada vez mais competitivo.…”