“…5,6,7 A OMS e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) consideram a saúde mental como uma prioridade dos governos latino-americanos, já que o modo de vida das pessoas vem mudando significativamente com a modernização e é evidente o aumento da desigualdade e exclusão em sociedades capitalistas, sendo estas contribuintes para o processo de adoecimento mental, o qual, muitas vezes, só é percebido após desencadear sintomas físicos e levar as pessoas à procura por serviços de saúde na busca por medicação que aliviem o sofrimento. 7,8 Nesse contexto, as Práticas Integrativas e Complementares (PIC's) podem ser inseridas, pois envolvem abordagens que visam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. 8,9 No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi iniciada em 2003 no SUS, e aprovada em fevereiro de 2006 pela OMS, objetivando desenvolver uma sistemática de Atenção Básica, que auxilia de forma complementar os tratamentos médicos, proporcionando ao paciente uma nova forma terapêutica, menos invasiva a partir de estímulos e desenvolvimentos de promoção, prevenção e recuperação da saúde, utilizando-se métodos naturais como recurso, embasados no acolhimento e na criação de vínculos entre usuário, família e profissional de saúde.…”