Plágio E Autoplágio: Desencontros Autorais

Trends in scientific editing and good research practices: what do researchers-nurses know?

“…This is an interesting finding, since, routinely, the literature places plagiarism at a higher level of severity than self-plagiarism. This is due to the consequence of the two practices, since the first involves a crime in relation to another author, and it can take different forms and intensities, from a literal copy to paraphrase, without the proper citation of the work that originated them (29) . Regardless of the type, the finding of bad scientific practices has harmful consequences to an area or to science as a whole, so that it is not enough to avoid scientific bad behavior, it is necessary to promote good behavior.…”

Conhecimentos dos estudantes de pós-graduação em enfermagem sobre má conduta em pesquisa [Postgraduate nursing students’ knowledge of research misconduct] [Conocimiento de estudiantes de postgrado en enfermería sobre la mala conducta en la investigación]

“…(D1. 6) Nesse contexto, destacou-se a banalização de delitos aparentemente de menor gravidade, contribuindo para um ciclo de desonestidades na propulsão da ciência corrupta e de má qualidade.…”

“…Autora correspondente: Danubia Andressa da Silva Stigger. E-mail: danubiastigger@yahoo.com.br Editora Científica: Cristiane Helena Gallasch; Editora Associada: Helena Maria Scherlowski Leal David Ademais, é possível visualizar uma conexão entre a prática de má conduta e as imposições do produtivismo, corrompendo aspectos indispensáveis para a integridade das pesquisas científicas 5,6 . Todavia, as fraudes acadêmicas refletem mais do que questões jurídicas e penais, pois abrangem uma falha na projeção de estudantes que impulsionam um raciocínio crítico-reflexivo, capaz de criar suas próprias ideias às sombras da ciência transparente 7 .…”

Autoplágio Na Pesquisa Ciêntífica: Um Ilícito?

“…Entretanto, existe a discussão até que ponto a autocitação sem referenciamento pode constituir-se como autoplágio, como por exemplo, se à reciclagem tratar-se de uma paráfrase apropriada ou se o texto for atualizado conforme a norma padrão ou técnica (ROIG, 2015, p. 21;CARVALHO;BRITO, 2018, p. 41; ASSIS; HOLANDA; AMORIM, 2019, p. 96) Todas essas práticas são danosas ao conhecimento científico. Numa perspectiva geral, porque enganam os leitores e editores, fazendo-os acreditar que se trata de materiais inéditos; violam os direitos dos editores, na medida que descumprem a cessão direitos autorais que é feita a estes por parte dos autores; proporciona um aumento de publicações que não reverberam, necessariamente, em impacto social ou científico; e dificulta a identificação de textos, por partes de pesquisadores, que agreguem dados relevantes em suas pesquisas (MAIA, 2017, p. 1;BARRAGÁN-VERGEL, 2018, p. 293;FURLANETTO;RAUEN;SIEBERT, 2018, p. 14;REJOWSKI;RODRIGUES, 2018, p. 821-822;ASSIS;HOLANDA;AMORIM, 2019, p. 97-98).…”

“…Embora o autoplágio gere todas essas situações negativas para a produção do conhecimento e exista um grande apelo por parte da academia para desmotivá-lo, inclusive por meio de sanções institucionais, ainda não é considerado de relevância suficiente para ser positivado como crime ou como ilícito civil, tal como ocorre com as violações do direito do autor (CARVALHO; BRITO, 2018, p. 47;FURLANETTO;RAUEN;SIEBERT, 2018, p. 14;REJOWSKI;RODRIGUES, 2018, p. 814).…”