2015
DOI: 10.1590/1982-370302222013
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Abstract: Este texto aborda o papel do afeto no desenvolvimento humano, sua implicação na emergência das funções cognitivas superiores, incluindo a linguagem, sua importância como mediador nas relações intersubjetivas e, principalmente, na socialização da criança. Tomamos como referência autores clássicos, como Henri Wallon, e contemporâneos, como Maturana, conjugados sob uma perspectiva desenvolvimentista. Apresentamos, sucintamente, os trabalhos de Daniel N. Stern, cuja teoria da emergência dos sensos de si, compreend… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2020
2020
2021
2021

Publication Types

Select...
4

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(3 citation statements)
references
References 21 publications
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…Além das estratégias metodológicas que o professor apresenta, que pode ser mais adequada para um determinado tipo de aluno conforme seu funcionamento cognitivo e interesses, também é importante que o professor perceba como conteúdos afetivos são mobilizados na formação de vínculos dele com seus alunos, e como esses impactam o processo ensino-aprendizagem. Desse modo, existiriam quatro dimensões autônomas da experiência e interação social, denominadas de sensos de si (ou sensos de self) -do tipo emergente, nuclear, subjetivo e verbal (STERN, 1985;JACOBY, 2010;BRAZÃO;RAUTER, 2014;BRAZÃO, 2015). Estas dimensões organizam a experiência subjetiva e coexistem após o desenvolvimento de seus domínios na primeira infância, agindo sobre diversas situações ao longo do ciclo de vida,…”
Section: A Interação Social E O Autismounclassified
See 1 more Smart Citation
“…Além das estratégias metodológicas que o professor apresenta, que pode ser mais adequada para um determinado tipo de aluno conforme seu funcionamento cognitivo e interesses, também é importante que o professor perceba como conteúdos afetivos são mobilizados na formação de vínculos dele com seus alunos, e como esses impactam o processo ensino-aprendizagem. Desse modo, existiriam quatro dimensões autônomas da experiência e interação social, denominadas de sensos de si (ou sensos de self) -do tipo emergente, nuclear, subjetivo e verbal (STERN, 1985;JACOBY, 2010;BRAZÃO;RAUTER, 2014;BRAZÃO, 2015). Estas dimensões organizam a experiência subjetiva e coexistem após o desenvolvimento de seus domínios na primeira infância, agindo sobre diversas situações ao longo do ciclo de vida,…”
Section: A Interação Social E O Autismounclassified
“…Ao compreender bem essas distintas e interdependentes dimensões da experiência humana, sobretudo no desenvolvimento atípico, processos mais harmônicos de interação professor-aluno podem surgir pela via da aceitação e abertura às diferenças, promovendo situações de ensino-aprendizagem mais significativas. No quadro do autismo, pode-se compreender: das suas bases biológicas, a propensão genética e o desenvolvimento neurofisiológico; do funcionamento psicológico, o desenvolvimento das funções mentais, sua organização conceitual, estado emocional e o sistema afetivo-motivacional que ele estabelece com o mundo, com o outro e consigo mesmo; bem como da contextualização social da sua vivência, os condicionamentos dados pela história de inserção e potencialidades do seu meio familiar e comunitário -como circunscrita em um espaço-tempo político e cultural, concreto e simbólico.O DESENVOLVIMENTO AFETIVO E O PAPEL DO PROFESSORO afeto é uma categoria de análise que vem ganhando destaque na compreensão dos processos de subjetivação, desenvolvimento e aprendizagem(BRAZÃO, 2015; Rev. Cógnito, Curitiba, v. 3:1, pág.…”
unclassified
“…Diferentes fases da vida do ser humano geram percepções diferentes da vida (Lopez et al, 2017;Brazão, 2015e Soares, 2015 e dos estressores e, consequentemente, levam a enfrentamentos diferentes (Palgi, 2013). Griffa e Moreno (2001) estabelecem as fases do ciclo vital do adulto em: "final da adolescência", dos 18 aos 24 anos, com as primeiras demandas sociais, amorosas e profissionais (Andrade, 2016); "adulto jovem", dos 25 aos 39 anos, com a busca de uma consolidação dos papéis sociais (Rios & Rossler, 2017;Andrade, 2016); a "meia idade", dos 40 aos 64 anos, quando os papéis sociais encontram-se consolidados, e a "terceira idade ou velhice" a partir dos 65 anos, quando a maturidade atingida se contrapõe às deficiências orgânicas advindas do envelhecimento (Zanello et al, 2015).…”
unclassified