“…Em países latino-americanos que experimentaram o imperialismo colonial europeu e, posteriormente, o norte-americano, é notável a construção do racismo imbricado ao gênero como grandes categorias que sustentam um sistema social, político e econômico (GONZALEZ, 1984;CARNEIRO, 2011). Essa realidade assola, sobretudo, determinados sujeitos racializados e genderizados, estando estes os mais presentes em estatísticas de número de vítimas de assassinatos, em condição de pobreza, moradores de favelas ou de interiores mais distantes de centros urbanos, encarcerados, com di昀椀culdade de acesso às políticas sociais e tidos como algozes da violência (BENÍCIO et al, 2018;BARROS, 2019;COSTA et al, 2020;LIMA;GAMBETTA, 2020;MIRANDA et al, 2021;NUNES;BARROS, 2022).…”