2019
DOI: 10.1590/1982-3703003222113
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Abstract: Resumo Esse texto é fruto de estudos e debates iniciados em 2012 e da possibilidade de pensar o diálogo entre a Psicologia e as práticas de cuidar na espiritualidade de matriz africana. Trazendo, no contexto da resistência negra, os valores que se apresentam nos saberes dos terreiros, acolhimento, comunidade, ancestralidade, e o lugar desses saberes ao longo da história da resistência negra no Brasil. Além de apresentar algumas referências bibliográficas, o texto se baseia nos debates com estudantes de Psicolo… Show more

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“…Embora a Psicologia no Brasil e na América Latina já venha desenvolvendo críticas, desde os idos dos anos 1960, em relação à importação teórica--metodológica de conhecimentos descontextualizados, bem como acerca dos processos históricos de violência e opressão das classes populares e das minorias sociais do país, com a Psicologia social--comunitária e as chamadas Psicologias Críticas (diálogos entre psicanálise, marxismo, teoria crítica, construcionismo social, psicologia histórico-cultural, psicologia da libertação, estudos foucaultianos e críticas pós-modernas e pós-estruturalistas e estudos de gênero), é preciso estar atento para evitar a reprodução de certos colonialismos epistêmicos (CFP, 2019). É nesse sentido que mais recentemente têm surgido movimentos de descolonização da Psicologia, com diálogos importantes com os campos de estudos anteriormente referidos, a exemplo da proposta de uma psicologia preta (Veiga, 2019) ou de uma africanização da psicologia (Nogueira, 2019), ou ainda de enegrecimento da psicologia (Santos, 2019); de uma psicologia favelada (M. A. Gonçalves, 2019); e de uma psicologia descolonizada (Adams, Gómez, Kurti, Molina, & Dobles, 2017;B. S. Gonçalves, 2019;Nogueira, 2019).…”
Section: Psicologia E Povos Indígenas: Desafios E Interpelaçõesunclassified
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“…Embora a Psicologia no Brasil e na América Latina já venha desenvolvendo críticas, desde os idos dos anos 1960, em relação à importação teórica--metodológica de conhecimentos descontextualizados, bem como acerca dos processos históricos de violência e opressão das classes populares e das minorias sociais do país, com a Psicologia social--comunitária e as chamadas Psicologias Críticas (diálogos entre psicanálise, marxismo, teoria crítica, construcionismo social, psicologia histórico-cultural, psicologia da libertação, estudos foucaultianos e críticas pós-modernas e pós-estruturalistas e estudos de gênero), é preciso estar atento para evitar a reprodução de certos colonialismos epistêmicos (CFP, 2019). É nesse sentido que mais recentemente têm surgido movimentos de descolonização da Psicologia, com diálogos importantes com os campos de estudos anteriormente referidos, a exemplo da proposta de uma psicologia preta (Veiga, 2019) ou de uma africanização da psicologia (Nogueira, 2019), ou ainda de enegrecimento da psicologia (Santos, 2019); de uma psicologia favelada (M. A. Gonçalves, 2019); e de uma psicologia descolonizada (Adams, Gómez, Kurti, Molina, & Dobles, 2017;B. S. Gonçalves, 2019;Nogueira, 2019).…”
Section: Psicologia E Povos Indígenas: Desafios E Interpelaçõesunclassified
“…Porém, são denominações que têm recebido críticas de setores do próprio movimento indígena brasileiro, pois sugerem certa espontaneidade e inventividade do processo de (re)afirmação étnica desses grupos. Assim, preferem ser reconhecidos por suas histórias de luta e de resistência, motivo pelo qual renomeiam o fenômeno de processo de indianização e/ou de fortalecimento da indianidade, por compreenderem o processo de (re)afirmação étnica dos grupos indígenas no país enquanto uma prática de (re)existência cultural e política (Santos & Santos, 2019).…”
Section: Introductionunclassified