“…O próprio processo de escrita da primeira autora, ancorada em uma perspectiva cultural e dialógica em Psicologia, apoia-se nas proposições teórico-metodológicas do segundo autor (Guimarães, 2020a(Guimarães, , 2020b(Guimarães, , 2017(Guimarães, , 2013(Guimarães, , 2012 sobre o processo de construção de conhecimento. Entendemos que toda construção de sentido é culturalmente situado e deriva dos ritos e mitos próprios de um certo campo cultural específico que baliza os limites e possibilidades de emergência de elaborações afetivo-cognitivas, propondo um certo modo de elaboração de conhecimento direcionado para a ação no mundo, processo esse que resulta em novidades, através desse processo criativo singular que, antes de propor alguma reflexão ou novidade no campo da construção de conhecimento (nesse caso, científico), emerge da experiência pessoal da pesquisadora engajada em e afetada por experiências concretas (Bastos & Guimarães, 2014;Guimarães et al, 2019), ou seja, pelos ritos, que afetam o corpo enquanto sujeito empírico, atravessado pelas dimensões sensoriais, estéticas e afetivas das trocas cotidianas e concretas (Guimarães, 2017).…”