2019
DOI: 10.1590/1982-3703003221693
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Abstract: Resumo A partir de uma aproximação posicionada com determinados movimentos indígenas e com mulheres lideranças indígenas no Brasil tratamos sobre a possibilidade da emergência, no cenário macropolítico do país, do sujeito político mulheres indígenas e sobre as possíveis aproximações de suas pautas com as pautas feministas, em especial, o feminismo pós-colonial. Propomos reflexões sobre as intersecções entre raça/etnia e gênero, dialogando com discursos de diferentes lideranças indígenas que ocupam posição de p… Show more

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“…A fim de atualizar a produção existente sobre a temática, realizamos a busca nas mesmas bases de dados (SciELO e PePSIC), utilizando os mesmos descritores usados por Ferraz e Domingues (2016): indígena/ índio e psicologia. Localizamos 30 novos artigos publicados entre os anos de 2014 e 2020, que versaram sobre: a) o desenvolvimento cognitivo e sociocultural dos povos indígenas, em seus mais diversos contextos socioculturais e fases do ciclo da vida (Almeida, Pedroso, Magalhães, & Aido, 2018;Marques, Sousa, Vizzotto, & Bonfim, 2015;Menezes, Cruz, Corrêa, & Brito, 2014;Travassos & Ceccarelli, 2016); b) os aspectos místicos das culturas indígenas (Simão & Rios, 2016); c) o papel e o desenvolvimento de uma clínica etnopsicológica e transcultural (Bairrão, 2017;Domingues, Honda, & Reis, 2019;Scorsolini-Comin, 2017); d) as concepções, saberes e práticas de saúde e de saúde mental (Batista & Zanello, 2016;Berni, 2017;Cuervo, Radke, & Riegel, 2015); e) o comportamento suicida na população indígena (Staliano, Mondardo, & Lopes, 2019); f) o uso de bebidas alcóolicas pelos indígenas (Souza, Oliveira, & Teodoro, 2019); g) as questões identitárias e culturais frente ao acesso a serviços de cunho social, de saúde e/ou de educação escolar indígena (Calegare, 2014;Calegare & Higuchi, 2016;Delmondez & Pulino, 2014); h) as representações sociais, crenças coletivas e práticas discursivas acerca dos povos indígenas (Lima, Faro, & Santos, 2016;Sant'Anna, Castro, & Jacó-Vilela, 2018; i) as violências contra os povos indígenas (B. S. Gonçalves, 2017); j) a produção de subjetividade e de estratégias de luta ou resistência no movimento indígena (Farias & Hennigen, 2019); l) mulheres indígenas, gênero e política (Dutra & Mayorga, 2019); m) os sentidos, vivências e reposicionamento subjetivo de estudantes indígenas a partir da experiência universitária e da prática docente (Ferreira & Souza, 2016;Godoy, 2017;Hur, Couto, & Nascimento, 2018;Ressurreição & Sampaio, 2017;Vi...…”
Section: Psicologia E Povos Indígenas: Desafios E Interpelaçõesunclassified
“…A fim de atualizar a produção existente sobre a temática, realizamos a busca nas mesmas bases de dados (SciELO e PePSIC), utilizando os mesmos descritores usados por Ferraz e Domingues (2016): indígena/ índio e psicologia. Localizamos 30 novos artigos publicados entre os anos de 2014 e 2020, que versaram sobre: a) o desenvolvimento cognitivo e sociocultural dos povos indígenas, em seus mais diversos contextos socioculturais e fases do ciclo da vida (Almeida, Pedroso, Magalhães, & Aido, 2018;Marques, Sousa, Vizzotto, & Bonfim, 2015;Menezes, Cruz, Corrêa, & Brito, 2014;Travassos & Ceccarelli, 2016); b) os aspectos místicos das culturas indígenas (Simão & Rios, 2016); c) o papel e o desenvolvimento de uma clínica etnopsicológica e transcultural (Bairrão, 2017;Domingues, Honda, & Reis, 2019;Scorsolini-Comin, 2017); d) as concepções, saberes e práticas de saúde e de saúde mental (Batista & Zanello, 2016;Berni, 2017;Cuervo, Radke, & Riegel, 2015); e) o comportamento suicida na população indígena (Staliano, Mondardo, & Lopes, 2019); f) o uso de bebidas alcóolicas pelos indígenas (Souza, Oliveira, & Teodoro, 2019); g) as questões identitárias e culturais frente ao acesso a serviços de cunho social, de saúde e/ou de educação escolar indígena (Calegare, 2014;Calegare & Higuchi, 2016;Delmondez & Pulino, 2014); h) as representações sociais, crenças coletivas e práticas discursivas acerca dos povos indígenas (Lima, Faro, & Santos, 2016;Sant'Anna, Castro, & Jacó-Vilela, 2018; i) as violências contra os povos indígenas (B. S. Gonçalves, 2017); j) a produção de subjetividade e de estratégias de luta ou resistência no movimento indígena (Farias & Hennigen, 2019); l) mulheres indígenas, gênero e política (Dutra & Mayorga, 2019); m) os sentidos, vivências e reposicionamento subjetivo de estudantes indígenas a partir da experiência universitária e da prática docente (Ferreira & Souza, 2016;Godoy, 2017;Hur, Couto, & Nascimento, 2018;Ressurreição & Sampaio, 2017;Vi...…”
Section: Psicologia E Povos Indígenas: Desafios E Interpelaçõesunclassified
“…Para a mulher indígena, incluída em apenas um dos títulos ou subtítulos analisados, a violência consequente do machismo é determinada pelas condições sociais em que estão inseridas, tanto em nível micro -referente à própria realidade -quanto no macro -concernente à sociedade envolvente, expondo-a ao racismo e ao colonialismo (Dutra & Mayorga, 2019).…”
Section: Intersecções Que Complexificam As Relações De Gênerounclassified
“…Em estudo realizado na Região de Oriximiná, Pará, Brasil, foi mencionado que, em assembleia efetivada com mulheres indígenas, realizada em maio de 2016, cujo enfoque principal foi a saúde das mulheres, que contou com presença de enfermeiras que representavam a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), muitas das reivindicações levantadas pelas mulheres nunca haviam sido expostas ou debatidas em outras assembleias. Além de exporem necessidades mais gerais relativas ao serviço de saúde, que já são ordinárias em outros espaços de discussão -como a carência de postos de saúde, a necessidade de contratação de agente indígena de saúde e a provisão de medicamento suficiente nas aldeias, pela primeira vez, exibiram-se questões peculiares relacionadas à saúde da mulher indígena, como a falta de maca ginecológica, a carência de estrutura adequada para realização de exames ginecológicos nas aldeias e a insalubridade das salas de acolhimento às mulheres no puerpério na Casa de Saúde Indígena (Casai) da cidade (19) .…”
Section: Introductionunclassified
“…Chamou atenção, ainda no mesmo trabalho (19) , a menção da questão do parto realizado na zona urbana, visto que as mulheres indígenas declararam que não estavam satisfeitas em serem induzidas a parir na cidade, pois os médicos não permitem que elas entrem acompanhadas e não autorizam que o parto seja realizado conforme seus costumes no hospital. Elas ainda apontaram que, nos hospitais, corta-se e joga-se fora, sem o consentimento das mães, o cordão umbilical do bebê, o que não é uma prática desejável para essa população, cheia de costumes e de rituais.…”
Section: Introductionunclassified