“…Também durante a Idade Média, por volta do século IV, alguns estabelecimentos religiosos albergavam cristãos em peregrinação para que eles recuperassem suas forças e seguissem com sua jornada(ALVES et al, 2019).Com a expansão da filosofia hospice, baseada na valorização do ser humano em situação que já não é mais possível a cura, lugares de acolhida e cuidados foram deixando o aspecto de caridade e assumindo caracterização hospitalar, originando os hospices. Tal expansão contribuiu para que esse movimento resplandecesse, incorporando a missão de acolher, cuidar e tratar os doentes e moribundos, resguardando-lhe a dignidade(ALVES et al, 2019).Tratar desse tema é cada vez mais urgente, tendo em vista que com a evolução da ciência e o aumento das tecnologias em saúde, a partir da segunda metade do século XX, a expectativa de vida das pessoas aumentou e, consequentemente, cresceu o número de pessoas longevas. Com efeito, aumentou também a quantidade de pessoas com doenças crônicas e de doentes que necessitam de cuidados paliativos(ALVES et al, 2019).Não se pode negar que os avanços da medicina têm permitido salvar vidas de doentes críticos, com potencial de cura, mas por outro lado, estão aqueles pacientes sem possibilidade de recuperação, em que medidas curativas além de onerosas e sem benefícios, acabam causando apenas dor e sofrimento, gerando assim distanásia(ALVES et al, 2019).…”