2021
DOI: 10.1590/1982-0259.2021.e73900
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Vulnerabilidades cruzadas: as mulheres e suas experiências diversificadas

Abstract: Resumo: Este artigo objetiva investigar as vulnerabilidades cruzadas que marcam as mulheres enquanto sujeito multifacetado. Priorizou-se, para tanto, indicadores de mercado de trabalho e de provisão de cuidados. A metodologia utilizada se deu a partir da análise descritiva dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, de 2018. Os achados apontam que as mulheres negras, pobres e as negras pobres, em linhas gerais, apresentam maior vulnerabilidade. Portanto, em que pese as normas de gênero a… Show more

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“…Por meio da dimensão criminológica do sistema de justiça, contribuições retratam que as mulheres negras estão sujeitas a violências simbólicas graves, objetificação e a terem suas identidades silenciadas sob o tratamento do discurso jurídico hegemônico (BORGES; ABREU, 2021;GARCIA, 2020). A articulação das categorias de raça/cor, classe e sexualidade é indispensável ao considerar as múltiplas facetas de exploração e a função territorial dessas mortes, que moldam processos de saúde-doença e hierarquizam as experiências sociais (ALVES; PEDROSO; GUIMARÃES, 2019;PASSOS;SOUZA, 2021).…”
Section: Consolidado Dos Registros De Feminicídios Qualificadosunclassified
“…Por meio da dimensão criminológica do sistema de justiça, contribuições retratam que as mulheres negras estão sujeitas a violências simbólicas graves, objetificação e a terem suas identidades silenciadas sob o tratamento do discurso jurídico hegemônico (BORGES; ABREU, 2021;GARCIA, 2020). A articulação das categorias de raça/cor, classe e sexualidade é indispensável ao considerar as múltiplas facetas de exploração e a função territorial dessas mortes, que moldam processos de saúde-doença e hierarquizam as experiências sociais (ALVES; PEDROSO; GUIMARÃES, 2019;PASSOS;SOUZA, 2021).…”
Section: Consolidado Dos Registros De Feminicídios Qualificadosunclassified
“…Além disso, as desigualdades enfrentadas no mercado de trabalho se estabelecem entre as próprias mulheres, em uma realidade social diversificada histórica e culturalmente, e no questionamento da homogeneidade do gênero feminino que realça outros fatores identitários como o da cor da pele, firmemente discutidos em Hirata (2014). Trabalhos realizados no Brasil (QUADROS, 2004;BENTO, 2000;MARCONDES et al, 2013;PASSOS;SOUZA, 2021;GUEDES;MONÇORES, 2019) utilizaram cor de pele e gênero para discutir as disparidades no mercado de trabalho. Ao interseccionar gênero feminino e cor da pele, este artigo, pretende contribuir para desnudar as assimetrias de cor de pele entre as mulheres e buscar o seu enfrentamento no Brasil.…”
Section: Introductionunclassified