Percepção da família em relação à atuação fonoaudiológica em um ambulatório

Abstract

OBJETIVO: compreender a percepção da família em relação ao atendimento ambulatorial fonoaudiológico. MÉTODOS: foi realizada entrevista semiestruturada com seis mães de crianças em atendimento no ambulatório de fonoaudiologia de um hospital público de Curitiba-Paraná. Foram adotados três critérios de inclusão das participantes: tempo superior a cinco meses de tratamento fonoaudiológico, comparecimento semanal e disponibilidade para participar da pesquisa. O método utilizado para o tratamento dos dados obtidos foi a análise temática, identificando-se, na categoria "atendimento", as seguintes subcategorias: reconhecendo o serviço, vínculo e práticas. RESULTADOS: constatou-se pouco conhecimento familiar sobre a terapia fonoaudiológica, fragilidade das famílias, necessidade de um processo de vinculação com as famílias e reconhecimento das práticas por elas desenvolvidas. CONCLUSÃO: o respeito às singularidades de cada grupo familiar favorece a interação da família com o profissional e o enriquecimento do processo terapêutico, permitindo o desenvolvimento da autoconfiança e da criação do vínculo, essenciais para a participação familiar nesse processo.

Participação familiar no cuidado de crianças com transtorno fonológico

“…Mothers were the main caregivers of children for speechlanguage therapy, as observed in other studies (26,27) .…”

Protocolo MMBRG – Lactentes e Pré-escolares: Instrutivo e História Clínica Miofuncional Orofacial

“…No protocolo MMBGR História Clínica foram acrescidos os dados sobre os irmãos, sendo considerada a constituição familiar um aspecto importante a ser compreendido no processo terapêutico (4) . Por outro lado, foram excluídos itens não condizentes com a faixa etária.…”

“…O resgate do desenvolvimento das funções orofaciais da criança pequena, utilizando-se de instrumentos padronizados e validados, parte do relato dos pais mediante inquérito familiar (1)(2)(3) . A aproximação entre o fonoaudiólogo e a família pode ser feita de forma objetiva ou subjetiva (4) , a depender dos pressupostos teóricos que subsidiam a compreensão terapêutica e norteiam a prática clínica do fonoaudiólogo.…”

Efeitos da terapia fonoaudiológica associada à eletroestimulação neuromuscular nas funções estomatognáticas e expressão facial na Síndrome de Moebius: relato de experiência

“…No caso da SM, uma alteração cujo tratamento demanda um relativo esforço por parte do paciente e do profissional, os exercícios domiciliares, para além das sessões, são essenciais (Souza & Lopes, 2015). Notou-se, a partir de diálogos com a criança e com a própria família, que os exercícios solicitados não eram realizados em ambiente externo ao hospitalar, o que evidencia que o tratamento ocorria exclusivamente com a presença da fonoaudióloga.…”