“…Por conseguinte, a herança que se adquiriu em um passado escravista, ainda perpetua no século XXI, uma pesquisa realizada em 2001 em dois shoppings centers da Capital de Belém, analisou o biotipo da mulher que trabalha em sua lojas, deve ser branca, jovem , loura, cabelos longos, de preferência olhos claros, logo, a mulher negra era preterida pela mulher branca, os processos seletivos selecionaram os perfis de pessoas negras a ficarem com as vagas de serviços de limpezas , caracterizando o racismo. (AMARAL, 2001) Conclui-se que a mulher negra da capital de Belém, ainda em sua maioria ocupa postos de trabalhos informais, em sua maioria mão de obra -desqualificada‖, ocupando assim o posto de empregada doméstica, nas residências, nas empresas, serviços de limpeza em geral, na informalidade, diaristas, cozinheiras, ambulantes, feirantes (PEIXOTO e SILVA, 2016) Portanto, complexificar a subalternidade a que essas mulheres estão por seu passado escravista, é debater com o governo, academia e a sociedade, espaços que foram negados a ela por falta de politicas de inclusão social, sendo assim debater o tema é expor e mostrar a sociedade que ela tem voz e pode ter vez, pode e deve ascender, logo essa é a essência da luta dos movimentos das mulheres negras, e sua agenda global defendida pelo feminismo negro (COLLINS, 2017)…”