Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar a correspondência de cor das resinas compostas em relação à Escala Vita, através do método visual e do método digital. Material e método: Trata-se de um estudo laboratorial in vitro realizado com 24 corpos de prova, utilizando resinas compostas de 8 diferentes marcas de resinas, nas cores A1, A2 e A3, os quais foram submetidos à análise de tomada de cor, tanto pelo método visual quanto pelo método digital com auxílio de um scanner. Os dados foram analisados de forma descritiva e analítica por meio do Teste Qui-quadrado e o Teste de Fisher para comparar as frequências das coincidências pelo método visual e digital, de acordo com a marca, cor e método. Resultados: 41,67% das resinas apresentaram correspondência de cor quando avaliadas pelo método visual, enquanto o método digital apresentou 29,17% de correspondência de cor. As cores propostas não foram identificadas nem pelo método digital e nem pelo método visual (92.6%), com diferença significativa (p<0,05). Quando comparado as frequências de coincidências, houve mais coincidências pela identificação da cor pelo método visual do que pelo método digital (p<0,05). Conclusão: Os métodos digital e visual clássico apresentaram pouca correspondência entre a cor proposta pelos fabricantes e a cor obtida após a polimerização das resinas. E quando comparadas as frequências de coincidências das cores, estas foram mais identificadas pelo método visual do que pelo método digital.