Na Fronteira Do Mercado De Emprego: Jovens, Trabalho E Cidadania

Abstract

Resumo Os riscos de precarização e maior vulnerabilidade dos jovens às recentes políticas econômicas e financeiras restritivas em Portugal configuram transformações significativas nos seus percursos educativos e profissionais. As transições para o mercado de trabalho tornam-se incertas e subjetivas, comprometem a capacidade dos jovens de projetarem os seus futuros e oportunidades profissionais. Este artigo destaca os processos de diferenciação que instauram desigualdades sociais nos itinerários de transição profissional. Ao combinar uma metodologia que articula estatísticas oficiais e evidências empíricas de estudos, sustenta-se uma análise crítica das fragilidades do sistema educativo e do mercado de trabalho português no contexto da União Europeia. Dos principais resultados, destacam-se as fragilidades de inserção dos jovens, visíveis na maior incidência ao desemprego e a empregos precários e maior restrição no acesso à proteção de direitos sociais. Os (novos) riscos ampliam-se, acentuando a individualização nos processos de recrutamento e a inexistência de carreiras e planejamento do futuro profissional, o que contribui para um agravamento das desigualdades (inter)geracionais e sociais na relação com o trabalho e o emprego.

Aprendizagem Baseada Em Problemas No Ensino Remoto: Vivências De Estudantes De Enfermagem Na Pandemia Covid-19

“…Observa-se, assim, predomínio da juventude no processo de transição entre universidade e mercado de trabalho. 12 Após o advento da pandemia da COVID-19, a maioria dos estudantes retornou à convivência diária com seus familiares, e eles contam com diferentes arranjos familiares, o que se aproxima da compreensão do significado da família moderna. Embora em uma visão pluralista, a atual organização das famílias mantém a finalidade de suporte emocional aos seus membros, prevalecendo os laços afetivos.…”