Este artigo parte da experiência biográfica da autora junto ao grupo de teatro Ventoforte, na década de 1980, de modo a explicitar pressupostos estéticos e artístico-pedagógicos do encenador Ilo Krugli (1930-2019). A autora associa o trabalho com objetos animados e a direção de atores de Ilo com a teoria do espaço potencial de D. W. Winnicott (2019), habitando um entrelugar: dualidade entre tradição e inovação no chamado “teatro para todas as idades”.