2016
DOI: 10.1590/18094449201600480016
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Cruzando fronteiras de gênero: a docência feminina em campos profissionais “masculinos”

Abstract: A tarefa da docência superior, em algumas áreas acadêmicas, ao longo de muitos anos, foi considerada uma atribuição exclusiva do sujeito masculino. Este trabalho evidencia a participação feminina na docência no ensino superior de teologia, as dinâmicas de poder que produzem desigualdades de gênero, bem como as estratégias políticas que as mulheres constroem para constituírem-se sujeitos femininos de saber teológico, em um espaço historicamente estruturado como não inteligível para elas. Embora reduzida, a pres… Show more

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“…A predominância de mulheres como docentes nos anos iniciais da escola é justificada pela associação às habilidades afetivas e maternais. No entanto, a docência feminina no ensino superior tem sido uma conquista recente em diferentes áreas acadêmicas e vem se afirmando em meio a grandes desafios (FURLIN, 2016) (2017) sobre o perfil e atuação profissional de docentes EBTT no CEFET de Minas Gerais mostrou uma maior prevalência de docentes do gênero masculino, totalizando 69,11% e apenas 30,89% do gênero feminino, corroborando com o cenário nacional. A realidade torna-se ainda mais preocupante quando aplicado um recorte nas áreas de atuação, segundo Ferreira, Souza e Silveira (2020), quando estão inseridas no contexto das Ciências Exatas, as mulheres se encontram em um ambiente que lhes é desfavorável antes mesmo de adentrarem às carreiras, pois culturalmente lhes é atribuído um cenário de não pertencimento, que atua como obstáculo para a efetiva participação das mulheres na ciência.…”
Section: Introductionunclassified
“…A predominância de mulheres como docentes nos anos iniciais da escola é justificada pela associação às habilidades afetivas e maternais. No entanto, a docência feminina no ensino superior tem sido uma conquista recente em diferentes áreas acadêmicas e vem se afirmando em meio a grandes desafios (FURLIN, 2016) (2017) sobre o perfil e atuação profissional de docentes EBTT no CEFET de Minas Gerais mostrou uma maior prevalência de docentes do gênero masculino, totalizando 69,11% e apenas 30,89% do gênero feminino, corroborando com o cenário nacional. A realidade torna-se ainda mais preocupante quando aplicado um recorte nas áreas de atuação, segundo Ferreira, Souza e Silveira (2020), quando estão inseridas no contexto das Ciências Exatas, as mulheres se encontram em um ambiente que lhes é desfavorável antes mesmo de adentrarem às carreiras, pois culturalmente lhes é atribuído um cenário de não pertencimento, que atua como obstáculo para a efetiva participação das mulheres na ciência.…”
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