2016
DOI: 10.1590/18094449201600480004
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Abstract: Resumo Este artigo apresenta como objeto de estudo o programa de mobilidade estudantil Ciência Sem Fronteiras (CsF), particularmente no contexto da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), buscando elucidar quem são as “mulheres sem fronteiras” da universidade e quais fatores explicativos indicam a superação dessas fronteiras. Os resultados da pesquisa indicam que as mulheres apresentam participação maior no CsF do que no alunado do curso em que estão matriculadas, e que o capital cultural das bolsistas do… Show more

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“…Pode referir-se às contribuições de mulheres cientistas para o desenvolvimento científico na física e em áreas afins, conforme retratado por estudos na subcategoria de perspectivas históricas; pode referir-se ao interesse (ou à falta de interesse) das meninas em aprender física escolar ou às trajetórias individuais das mulheres na física acadêmica, conforme abordado por estudos na subcategoria de experiências das mulheres; pode referir-se à sub-representação das mulheres na física acadêmica, tal como retratada por estudos na subcategoria de métricas da desigualdade; pode referir-se às diferenças entre os resultados de aprendizagem de meninas e meninos em relação à física escolar, ou às diferenças nos planos de carreira de mulheres e homens na física acadêmica, conforme abordado por estudos na subcategoria de diferenças de gênero. Além disso, nos estudos brasileiros, a expressão "participação das mulheres" pode ser substituída por "participação feminina 5 " (Feltrin et al, 2016;Guedes et al, 5 Entendemos que, neste caso, a palavra "feminina" está substituindo a palavra "fêmea" (do termo em inglês "female"). Isso pode ocorrer porque na cultura brasileira as palavras "fêmea" e "macho" são comumente usadas para se referir ao sexo biológico de animais (não-humanos).…”
Section: A Participação Das Mulheres Na Física E No Ensino De Físicaunclassified
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“…Pode referir-se às contribuições de mulheres cientistas para o desenvolvimento científico na física e em áreas afins, conforme retratado por estudos na subcategoria de perspectivas históricas; pode referir-se ao interesse (ou à falta de interesse) das meninas em aprender física escolar ou às trajetórias individuais das mulheres na física acadêmica, conforme abordado por estudos na subcategoria de experiências das mulheres; pode referir-se à sub-representação das mulheres na física acadêmica, tal como retratada por estudos na subcategoria de métricas da desigualdade; pode referir-se às diferenças entre os resultados de aprendizagem de meninas e meninos em relação à física escolar, ou às diferenças nos planos de carreira de mulheres e homens na física acadêmica, conforme abordado por estudos na subcategoria de diferenças de gênero. Além disso, nos estudos brasileiros, a expressão "participação das mulheres" pode ser substituída por "participação feminina 5 " (Feltrin et al, 2016;Guedes et al, 5 Entendemos que, neste caso, a palavra "feminina" está substituindo a palavra "fêmea" (do termo em inglês "female"). Isso pode ocorrer porque na cultura brasileira as palavras "fêmea" e "macho" são comumente usadas para se referir ao sexo biológico de animais (não-humanos).…”
Section: A Participação Das Mulheres Na Física E No Ensino De Físicaunclassified
“…Em suma, a conclusão geral é que a proporção de mulheres em física e programas relacionados no Brasil diminui à medida que ocorre a progressão na carreira, bem como o acesso das mulheres a apoio financeiro para fins educacionais ou de pesquisa. Estudos mostram que, na graduação, as mulheres representam cerca de 23% dos alunos concluintes dos cursos de bacharelado em física e licenciatura em física da Universidade Federal de Santa Catarina -UFSC (Menezes et al, 2018); 22,7% dos bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras nos cursos de física da Unicamp (Feltrin et al, 2016); e 33% de todos os bolsistas de iniciação científica em programas de física e astronomia (B. S. . Na pós-graduação, a proporção de alunas e bolsistas em programas de mestrado e doutorado gira em torno de 21% (Areas et al, 2019;B.…”
Section: Métricas Da Desigualdadeunclassified
“…It could refers to the contributions of female scientists to scientific development in physics and related areas, as portrayed by studies in the subcategory of historical perspectives; it could refer to girls' interest (or lack of interest) in learning school physics, or to women's individual trajectories in academic physics, as addressed by studies in the subcategory of women's experiences; it could refer to the under-representation of women in academic physics, such as depicted by studies in the subcategory of metrics of inequality; it could refer to differences between girls' and boys' learning outcomes in school physics, or to differences in career paths of women and men in academic physics, as addressed by studies in the subcategory of gender differences. Furthermore, in Brazilian studies, the term "participation of women" may be replaced by "feminine participation" 5 (Feltrin et al, 2016;Guedes et al, 2015;B. S. Lima et al, 2015;Ramos & Tedeschi, 2015;Teixeira & Freitas, 2015).…”
Section: The Participation Of Women In Physics and Physics Educationmentioning
confidence: 99%
“…In sum, the overall conclusion is that the proportion of women in physics and related programs in Brazil decreases as career progression occurs, as well as women's access to financial support for educational or research purposes. Studies show that, at undergraduate level, women represent around 23% of students graduating in physics bachelor and teacher training programs offered by Federal University of Santa Catarina -UFSC (Menezes et al, 2018); 22.7% of fellows of Science Without Borders Program in physics programs at Unicamp (Feltrin et al, 2016); and 33% of all scientific initiation fellows in physics and astronomy programs (B. S. . At graduate level, the rate of female students and fellows in master and doctoral programs is around 21% (Areas et al, 2019;B.…”
Section: Metrics Of Inequalitymentioning
confidence: 99%
“…Atento para essa necessidade, o governo brasileiro criou, em 2011, o programa Ciência sem Fronteiras (CsF) com o objetivo de promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional 3 . Trata-se de um ambicioso programa de internacionalização da produção de conhecimento brasileira, que usa como instrumento central a mobilidade de profissionais e pesquisadores em formação ou formados 4 , sendo a primeira política pública que focou na internacionalização da educação superior no Brasil e é uma das mais significativas iniciativas de mobilidade internacional do mundo 5 .…”
Section: Introductionunclassified