Também agradeço a Waldorf, que sempre acreditou em mim mesmo quando eu mesma não conseguia acreditar. Desde as trocas analíticas e debates acalorados sobre a experiência sapatão não-binária no centro de São Paulo até como consultoria pra apoiar na compreensão dos conceitos psicanáliticos em Lelia Gonzales. Obrigada por sempre me tirar da zona de conforto e me colocar pra falar sobre minha pesquisa no Sesc, na Roda(da) Diversidade, na Casa Chama e na sala da sua casa, mesmo quando a insegurança me dominava.Obrigada também a Pisci, que partilhou tatames e voadoras na Icamiaba, e ao Fabiano, o cara mais inteligente e gentil que cruzei na USP, pessoas tão queridas com quem dividi disciplinas do mestrado nessa turma de PPGATAX, que tanto contribuiu com minha formação, aprofundamento e partilha de anotações das aulas perdidas. Foi um prazer dividir essa jornada com vocês e conhecer tantas pesquisas potentes. Nunca imaginei poder estar em uma sala em que todas as pessoas ao meu redor tivessem toda a minha admiração, e vocês com certeza me provaram que é possível. Parabéns a todes por todo o trabalho, por ocuparem esse espaço na academia, na antropologia e no conhecimento.Ao CÓCCIX eu nem tenho palavras para agradecer, menos ainda a Silvana. Que prazer encontrar um grupo que vive e pensa corpo e cidade em suas insurgências e dissidências, com uma teoria rica, nossa, fronteiriça, em bordas, marginal e afrontosa. Descobrir o CÓCCIX e fazer parte disso foi a coisa mais gostosa em toda a pós-graduação! E obrigada a Silvana, por fazer o CÓCCIX se reunir e (r)existir. A Silvana é a orientadora que eu desejo para todas as pessoas, a orientadora que me ensinou a pensar e fazer pesquisa de formas que eu não sabia serem possíveis: com o nosso corpo, com a nossa história, com as nossas irrupções e desobediências. Não foi um caminho fácil e nem sempre os ventos sopraram a favor, mas eles passaram e você me ajudou a lembrar que os pés sempre voltam ao chão -e que a gente baila e luta. Obrigada por inspirar coragem em abrir caminhos, seja com o grito, com os cotovelos, com a esquiva dançante ou com suas linhas escritas. Todas as suas aulas mudaram completamente minha forma de compreender o mundo e me ajudaram a entender quem sou. E isso é a boa antropologia, pela qual eu me apaixonei completamente.No entanto, nada disso teria acontecido se não fosse por todas as pessoas que me ajudaram a construir a Icamiaba: a Rosana, que ofereceu o primeiro tatame para as aulas, à Erika, que me incentivou a começar o projeto, ao Marcel, que fez o primeiro cartaz de uma oficina e ao No Gods, No Masters, que me fez viajar pela primeira vez para observar como a autodefesa poderia ser construída em uma cidade diferente daquela que eu habitava. Ao Girls Rock Camp Brasil, que me deu toda a confiança para ensinar o primeiro soco de crianças e adolescentes em Sorocaba, Curitiba e Porto Alegre, e por onde a Icamiaba também fez morada. Obrigada a todas as pessoas responsáveis por levarem a Icamiaba em todos os cantos do Brasil: à EncontrADA, ao Meninas para F...