2016
DOI: 10.1590/18094449201600470010
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Abstract: This article reflects on the impacts of the Internet on the relationships between individuals, state agencies and social movements by analyzing the case of a gang rape in the Morro da Barão neighborhood in Rio de Janeiro in May 2016, which had national and international repercussions in the major media and on social networks. To do so, a mapping was conducted of news articles and videos about "rape culture" and of comments about this material, which led me to different understandings of the term and to moralit… Show more

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“…Nesse sentido, os comentários ofensivos e violentos realizados em plataformas online como o Facebook indicam a marca de um posicionamento e pertencimento do grupo que o usuário se identifica, fazendo parte do jogo argumentativo e discursivo (Cabral, 2019). Sendo assim, é explicito que as corporações midiáticas e as redes sociais não avançaram no combate aos estigmas de gênero, onde a luta contra "cultura do estupro" parece conviver simultaneamente com a "farsa do estupro", onde essas ideias e discursos permanecem presentes num continuum on/off line (Beleli, 2016).…”
Section: Discussionunclassified
“…Nesse sentido, os comentários ofensivos e violentos realizados em plataformas online como o Facebook indicam a marca de um posicionamento e pertencimento do grupo que o usuário se identifica, fazendo parte do jogo argumentativo e discursivo (Cabral, 2019). Sendo assim, é explicito que as corporações midiáticas e as redes sociais não avançaram no combate aos estigmas de gênero, onde a luta contra "cultura do estupro" parece conviver simultaneamente com a "farsa do estupro", onde essas ideias e discursos permanecem presentes num continuum on/off line (Beleli, 2016).…”
Section: Discussionunclassified
“…Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil a cultura do estupro é um termo usado para designar as maneiras pelas quais a sociedade culpa as mulheres em situação de violência sexual pelo assédio/violência sofridos e naturaliza o comportamento sexual violento por parte dos homens. Assim, a cultura do estupro é uma consequência da naturalização de atos e comportamentos machistas, sexistas e misóginos típicos de uma sociedade patriarcal (Saffioti & Almeida, 1995) que consentem e/ou estimulam agressões sexuais e outras formas de violência contra as mulheres (cantadas de rua, piadas sexistas, ameaças, assédio moral ou sexual, estupro e feminicídio) (Beleli, 2016).…”
Section: Categoria 3 -Violência Sexualunclassified
“…ISSN 1807-0310 Diante do exposto, Beleli (2016) se posiciona dizendo que a comunicação produz demandas por protagonismos e reconhecimento social, sendo as redes sociais (reais ou nas redes sociovirtuais) possibilidades de formações de grupos de pessoas de distintas áreas para reivindicar direitos -o que vai ao encontro do que Rosa Luz afirmou sobre o movimento da internet que possibilita identificar diversas mulheres com dores e sofrimentos em comum.…”
unclassified
“…O jogo é o mesmo, porém é esperado um feedback do leitor por meio das reações ou comentários acerca do conteúdo tratado. Essa interação entre os discursos da postagem, das manchetes, da reportagem e dos usuários é o que nos importa aqui Beleli (2016),. analisa impacto na recepção do conteúdo produzido nas redes socais e discute justamente a necessidade de tomada de posicionamento dos usuários em relação às notícias, mais especificamente feitas por movimentos sociais nas redes sociais.…”
unclassified