A engenharia por muito tempo foi um segmento profissional heterogêneo e prioritariamente masculino, mas esse cenário tem passado por mudanças significativas. Ainda existem grandes desafios a serem superados para que a engenharia se torne um setor profissional com igualdade de gênero. Todavia, o aumento na participação feminina já é um indício da tendência positiva que toma o Brasil na busca pelo fim das desigualdades de gênero e pelo empoderamento das mulheres e meninas, como é proposto na Agenda 2030 da ONU. Nessa perspectiva, o objetivo dessa pesquisa foi identificar o perfil das mulheres profissionais de engenharia no Tocantins e analisar a sua presença e participação, com base nos dados de registros profissionais do CREA/TO. Os dados constatam que a taxa de crescimento no Estado foi de 14,9% ao longo de 55 anos (1966 a 2020) e que a média de idade das mulheres registradas diminuiu ao longo dos anos: até os anos 2000 a idade média de registro era de 29,7 anos, passou a ser de 26,8 entre 2001 e 2010 e a 26,1 entre 2011 e 2020.