Ocorrência de aflatoxinas em castanhas do Pará (Bertholletia excelsa, Humb. &amp; Bonpl., 1808)

Aims: The aim of this study was to determine the genetic variability in Aspergillus flavus populations from Brazil nut and cashew and develop a polymerase chain reaction (PCR) detection method. Methods and Results: Chomatography analysis of 48 isolates identified 36 as aflatoxigenic (75%). One hundred and forty‐one DNA bands were generated with 11 random amplified polymorphic DNA (RAPD) primers and analysed via unweighted pair group analysis, using arithmetic means (UPGMA). Isolates grouped according to host, with differentiation of those from A. occidentale also according to geographical origin. Aspergillus flavus‐specific PCR primers ASPITSF2 and ASPITSR3 were designed from ribosomal DNA internal transcribed spacers (ITS 1 and 2), and an internal amplification control was developed, to prevent false negative results. Specificity to only A. flavus was confirmed against DNA from additional aspergilli and other fungi. Conclusions: RAPD‐based characterization differentiated isolates according to plant host. The PCR primer pair developed showed specificity to A. flavus, with a detection limit of 10 fg. Significance and Impact of the Study: Genetic variability observed in A. flavus isolates from two Brazilian agroecosystems suggested reproductive isolation. The PCR detection method developed for A. flavus represents progress towards multiplex PCR detection of aflatoxigenic and nonaflatoxigenic strains in Hazard Analysis Critical Control Point systems.

show abstract

“…2000; Arrus et al. 2005), with AFB 1 , AFB 2 and AFG 2 reported in excess of 2·25 ppm (Castrillon and Purchio 1988).…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Characterization of Aspergillus flavus strains from Brazilian Brazil nuts and cashew by RAPD and ribosomal DNA analysis

Midorikawa

Pinheiro

Vidigal

et al. 2008

Lett Appl Microbiol

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“…Outras pesquisas revelaram detecção de aflatoxinas em castanha-do-brasil por diferentes métodos, tais como fluorescência direta das amêndoas (STEINER et al, 1992), por CCD (CASTRILLÓN e PURCHIO, 1988a;FREIRE et al, 2000;CALDAS et al, 2002e PACHECO et al, 2010), por CLAE (BLESA et al, 2004MARKLINDER et al, 2005) 102,63 µg/g de aflatoxinas em 54/130 amostras testadas; e determinaram que as frações em fase de deterioração analisadas de castanha, contribuíram significantemente para os altos valores de aflatoxinas registrados. Além disso, os autores concluíram que as toxinas estavam distribuídas de forma homogênea em todas as partes das castanhas-do-brasil (cascas e amêndoas), diferenciando das demais amêndoas, cuja distribuição concentra-se na porção comestível (amêndoa).…”

Section: Capacidade Toxigênica Das Cepas De Aspergillus Seção Flaviunclassified

Fungos e micotoxinas em castanhas do brasil, da colheita ao armanezamento.

Baquião¹

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Área de concentração: Microbiologia Orientador: Prof. Dr. Benedito Corrêa Versão original 3 4 5 AGRADECIMENTOS Ao professor e orientador Dr. Benedito Corrêa, pela oportunidade, incentivo e dedicação. Somente com seu apoio foi possível a realização deste trabalho. A minha família pelo amor, compreensão e apoio. Obrigada Ernesto, meus irmãos, cunhada e sobrinhos por partilharem a vida comigo! Ao Bando dos Calmares por estar sempre presente nos momentos bons e não tão bons, e me oferecer a esperança e força! Shalom! À Tatiana Alves dos Reis pelo precioso auxílio técnico científico e paciência na execução das atividades laboratoriais. Obrigada por sua amizade. Ao Dr. Sérgio Vergueiro, Eng. Agrônomo Gabriel Teixeira de Paula Neto e todos os funcionários da Agropecuária Aruanã, pela colaboração técnica, auxílio na obtenção das amostras e pelo acolhimento nas dependências da Fazenda Aruanã. Ao Dr Pedro Vitorino e sua equipe, pelas análises de selênio realizadas. Ao Dr. Carlos Augusto de Oliveira, professor dedicado que admiro desde a graduação, obrigada por proporcionar o conhecimento necessário à realização das análises de ACP. À Patrícia Zorzete, Danielle Atayde e Maitê Oliveira pela amizade verdadeira que ultrapassa o ambiente de trabalho. À Maria Jacinta de Farias, minha postiça, pelo apoio incondicional, e por incentivar na nobre "arte" da pesquisa científica. RESUMO BAQUIÃO, A. C. Fungos e micotoxinas em castanhas-do-brasil, da colheita ao armazenamento. 2012. 141 f. Tese (Doutorado em Microbiologia)-Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.O presente estudo teve como objetivo avaliar a presença de fungos e micotoxinas (aflatoxinas e ácido ciclopiazônico [ACP]) em castanhas-do-brasil coletadas a campo e no armazenamento, bem como a micobiota do solo e ar nas coletas iniciais a fim de estabelecer possíveis vias de contaminação fúngica. Objetivou também correlacionar os achados com fatores abióticos, determinar o potencial aflatoxigênico de cepas de Aspergillus seção Flavi e avaliar os níveis de selênio (Se) nas amêndoas. As amostras procederam do município de Itacoatiara, Amazonas, Brasil. A pesquisa de fungos foi feita pela técnica de semeadura em superfície em meio Ágar batata dextrose e Ágar Aspergillus flavusparasiticus e a determinação de micotoxinas por cromatografia líquida de alta eficiência. Os níveis de Se foram determinados por espectometria de absorção atômica. As amostras coletadas a campo foram analisadas em quatro períodos: Dia 0; amostras na árvore, Dias 5, 10 e 15; amostras em contato natural com solo 5, 10 e 15 dias, respectivamente. As amostras armazenadas, após secagem, foram analisadas mensalmente por 11 meses. Nas amostras coletadas a campo, os fungos mais prevalentes foram: A. flavus em ouriços e amêndoas; Fusarium spp. em cascas. No solo foram isolados, principalmente, Penicillium spp. e Aspergillus flavus e no ar, Fusarium spp. e Penicillium spp. No armazenamento, em amêndoas, foi observado maior contaminação por A. flavus, Fusarium spp. e A. nomius; e em...

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“…A partir do solo, reconhecido como paraíso dos fungos, a infecção fúngica pode ocorrer através porosidade da casca (SPENCER, 1921), fissuras feitas por insetos, pássaros ou outros danos mecânicos. Essas condições associadas ao clima da região favorecem a penetração e propagação de fungos do ouriço, para a casca e, finalmente, atingindo a amêndoa das castanhas (ARRUS et al, 2005;CASTRILLON;PURCHIO, 1988).…”

Section: Aspergillus Seção Flavi E Potencial Micotoxigênicounclassified

Micobiota e ocorrência de micotoxinas em amostras de castanha-do-Brasil provenientes de diferentes estados brasileiros.

Reis¹

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Aos meus pais e familiares que, no decorrer da minha vida, proporcionaram-me conhecimentos da integridade e da perseverança, pelo apoio incondicional em todos os momentos. Minha imensa gratidão e amor AGRADECIMENTOS Ao professor Dr. Benedito Corrêa, pela orientação, confiança e dedicação. Para mim é uma honra tê-lo como orientador, por me ensinar durante anos e, transmitir vasta sabedoria profissional sem a qual, este trabalho não poderia ser realizado. Seu apoio foi imprescindível. Para mim, é um grande orgulho ser sua funcionária e sua orientada. Muito obrigada por tudo! Ao professor Dr. Carlos Augusto Fernandes de Oliveira, meu orientador de iniciação científica por sua dedicação e apoio que fizeram me apaixonar pela pesquisa. Seu trabalho impecável formou minha base profissional. À professora Dra. Myrna Sabino, pela oportunidade de estagiar em seu laboratório no Instituto Adolfo Lutz. Pelos anos de convívio, ensinamentos e amizade que jamais esquecerei. Aos meus amados pais, Marilena e Nicolau, pelo incentivo, confiança, carinho e doçura. Obrigada por estarem sempre ao meu lado e, por me apoiarem em todas as minhas decisões, mostrando-me que posso realizar meus sonhos. Amo vocês! À minha amada tia Edna Lúcia, por força em todos os momentos. Nunca esquecerei todos seus conselhos. Você, tia, é um exemplo para mim. Às minhas queridas irmãs, Tissiane e Tábata, sempre presentes na minha vida. Nossa união e amizade são meu porto seguro. Aos meus cunhados, João e Joel, por fazerem parte da minha família. À minha querida avó Albertina, por seu bom astral e sua espiritualidade. À minha sobrinha Luana, que sempre enche de alegria minha vida. Sua existência ilumina meu caminho. Ao querido Renato por fazer parte da minha vida. À minha amada prima Pérola, sempre em meu coração, pelos bons momentos que passamos juntas. Aprendi muito com você, minha querida (in memorian). Aos que já partiram, mas que sempre me apoiaram: minha avó Isabel, meus avôs Leocádio e Sílvio, meu tio Roberto, minha tia Leonor (in memorian). À minha flor, Sarah dos Santos Gonçalves, por sua amizade, conhecimento, paciência e carinho. Foi um imenso presente conhecê-la. Obrigada pelo auxílio na metodologia de sequenciamento. À minha querida companheira de trabalho, Shirlei A. Marques, pelos anos de convívio e por suportar minhas manias. Obrigada por tudo que compartilhou comigo desde que comecei a trabalhar com você. À Tainah Drumond de Oliveira, minha estagiária, meu braço direito na execução desse trabalho, sua ajuda foi muito importante, jamais esquecerei. À Arianne Costa Baquião, pela amizade e pelo apoio na execução desse trabalho. Obrigada pela oportunidade de trabalhar com você. À Danielle Diniz Atayde, pela amizade e pelas viagens a trabalho. À Patrícia Zorzete, pelo seu apoio e por estar sempre disposta a ajudar em todos os sentidos. Ao Rodrigo Cardoso de Oliveira, pelo convívio e pela oportunidade de trabalharmos juntos.

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Ocorrência de aflatoxinas em castanhas do Pará (Bertholletia excelsa, Humb. & Bonpl., 1808)

Cited by 7 publications

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Characterization of Aspergillus flavus strains from Brazilian Brazil nuts and cashew by RAPD and ribosomal DNA analysis

Characterization of Aspergillus flavus strains from Brazilian Brazil nuts and cashew by RAPD and ribosomal DNA analysis

Fungos e micotoxinas em castanhas do brasil, da colheita ao armanezamento.

Micobiota e ocorrência de micotoxinas em amostras de castanha-do-Brasil provenientes de diferentes estados brasileiros.

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