“…Ressalta-se que apesar desse tipo de câncer apresentar aspectos epidemiológicos, etiológicos e evolutivos bem conhecidos, o que permite sua detecção em estágio pré-neoplásico ou inicial (2) , constata-se ainda a dura realidade, onde a permanência de elevadas taxas de sua incidência e de sua mortalidade deve-se ao perfil epidemiológico que essa patologia adquire nos países, além da freqüência dos fatores de risco, e, principalmente do grau de implementação de ações efetivas de curtos e longos prazos, tanto no plano técnico, no diagnóstico precoce e tratamento das lesões detectadas, quanto nos planos educacional, social e político-econômico (9)(10)(11) . Apesar do exame citopatológico do colo do útero (ECCU) ter sido comprovado como uma técnica efetiva e eficiente em diminuir as taxas de morbimortalidade (3,5,12) , a sua cobertura ainda é insuficiente, devido a fatores socioeconômicos (4,10,13) , culturais (4,8,12) , sexuais e reprodutivos (4,10,12,14) , além dos fatores relativos à assistência em saúde (5)(6)9) . Bem como, ressalta-se também que as crenças, sentimentos e atitudes em relação ao CCU e ao ECCU também influenciam como fatores na adesão da mulher ao exame citopatológico (2,6,8,14) .…”