Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas

Abstract

RESUMO Indivíduos criticamente enfermos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) podem apresentar perdas de reservas físicas e cognitivas que aumentam a vulnerabilidade frente a eventos adversos, caracterizando a síndrome da fragilidade. O objetivo do estudo foi delinear a prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas internados na UTI de um hospital escola. Foram incluídos indivíduos adultos (≥18 anos), internados por, pelo menos 48 horas nas UTI de um hospital escola de Uberaba-MG, que encontravam-se alertas no momento da avaliação. O indivíduo foi estimulado a referir seu nível de fragilidade utilizando a Escala de Fragilidade Clínica (EFC). Indivíduos com EFC de 1 a 3 foram considerados não frágeis, 4 vulneráveis e maior que 5, frágeis. Foram incluídos 50 indivíduos com idade entre 44 e 78 anos com predominância do sexo masculino. A prevalência de indivíduos frágeis foi nula, 1 indivíduo foi considerado vulnerável e os demais foram considerados não frágeis com predominância da categoria 3, com 64% da população. Ao analisar os dados demográficos e clínicos nas diferentes pontuações da EFC não foi observado diferença estatisticamente significante entre sexo e idade entre as categorias analisadas. O índice de comorbidade funcional foi crescente nas categorias analisadas, (p=0,05). A prevalência de fragilidade autorreferida foi nula em pacientes criticamente enfermos internados em um hospital escola de Uberaba-MG. Escalas autorreferidas para avaliação de fragilidade podem ser incapazes de identificar acuradamente indivíduos frágeis.

Self-Reported Frailty in Hospitalized Patients

“…In the analyzed sample, the frailty that prevailed was mild with 30.8%, In the study by Stortet al, carried out with elderly people hospitalized in a hospital ward and using the same Edmonton Frail Scale (EFS), reporting that 95.2% of the elderly were frail, with a prevalence of severe frailty [13]. While in Galdiano's study et al which aimed to assess awake patients in an Intensive Care Unit ICU and who were able to respond to five simple commands, but used the clinical frailty scale, which has the same objective as the Edmonton frailty escalation; where the prevalence of self-reported frailty was null and the researchers reported that it may have been due to the small sample size [14]. A third study by Freire et al, who searched for some articles in order to better understand the prevalence of frailty in hospitalized elderly.…”