2015
DOI: 10.1590/1808-2432201525
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Pesquisas em cadeia

Abstract: Este ensaio é uma memória pessoal das pesquisas em cadeia que desenvolvi na última década no Brasil: foram estudos em manicômios judiciários, presídios e unidades socioeducativas. Entre espaços institucionais, métodos e resultados de pesquisa, compartilho minhas inquietações como pesquisadora. PALAVRAS-CHAVECADEIA; PRISÃO; MANICÔMIO JUDICIÁRIO; UNIDADE SOCIOEDUCATIVA; PESQUISA EMPÍRICA EM DIREITO. ABSTRACT THIS PAPER

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“…Fazer pesquisa em uma instituição tomada por olhos vigilantes demanda confiança (Diniz, 2015b). Na prisão, tal relação parece funcionar como uma abertura de portas que dá acesso à vida de dentro.…”
Section: Universo De Investigaçãounclassified
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“…Fazer pesquisa em uma instituição tomada por olhos vigilantes demanda confiança (Diniz, 2015b). Na prisão, tal relação parece funcionar como uma abertura de portas que dá acesso à vida de dentro.…”
Section: Universo De Investigaçãounclassified
“…Corpos tomados como objetos de uma lógica obliterada de subjugação dos desejos e vontades das mulheres. Há muito o que se falar de gênero ao tomarmos uma cadeia feminina como lócus de investigação (Diniz, 2015b;Lago, 2014). Cenas dos próximos capítulos.…”
Section: Carreiras Sexuais Vulnerabilidades E Violênciasunclassified
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“…15 Uma em cada quatro mulheres em cumprimento de pena no Distrito Federal passou pelo sistema socioeducativo quando adolescente e 80% possuem filhos fora da prisão e declaram ter outros familiares em cumprimento de pena, sendo 15% os companheiros e 45% algum outro familiar. [18][19] O relatório "Tecer Justiça: presos e presas provisórios da cidade de São Paulo" apontaram ainda que 81,2% das mulheres em situação prisional eram mães, sendo que 14,1% tinham cinco filhos ou mais, e 64% das mulheres em cumprimento de pena eram responsáveis pelo sustento de sua família. 20 Com o passar dos anos, as mulheres deixaram de ocupar uma posição secundária no que diz respeito ao encarceramento e, por volta dos anos 2000, o Brasil iniciou uma mudança no perfil de pessoas encarceradas, vivenciando um fenômeno que pode ser chamado de feminização dos presídios.…”
Section: Introductionunclassified
“…6 Essa identificação, segundo ela, dá-se pela presença masculina -e pela ausência da feminina -nos espaços de produção de conhecimento no campo e pelo que é gerado a partir dessa produção. No mesmo caminho, outras pesquisas têm demonstrado a ausência da mulher como tema, do gênero como categoria e a presença do masculino como formador de discursos (ANDRADE, 2012;DINIZ, 2015;MENDES, 2020;CAMPOS, 2020). Tendo em conta esse cenário, as feministas buscam inserir-se no campo das Ciências Criminais.…”
unclassified