Sentidos sobre agroecologia na produção, distribuição e consumo de alimentos agroecológicos em Florianópolis, SC, Brasil

Abstract

O objetivo deste estudo foi descrever os sentidos atribuídos à agroecologia por atores da rede de produção e consumo de alimentos agroecológicos, no município de Florianópolis. O estudo contou com cinco participantes: um agrônomo, um nutricionista, um produtor, um comerciante e um consumidor. O referencial epistemológico e metodológico foi o construcionismo social. Os sentidos descritos foram: o alimento saudável e apto à certificação; a produção sustentável; o comércio justo; a cultura do campesinato; as relações de reciprocidade. Na análise dos resultados, encontraram-se dois eixos principais: sentidos relativos, de forma direta e indireta, à inserção de agroecologia nos mercados; e os sentidos relativos à agroecologia como um movimento em direção à construção de um outro modelo de sociedade. Prevaleceu o pressuposto da multiplicidade, na qual as diversas narrativas nos possibilitam ampliar o debate e percepções sobre a temática.

Indicadores de Qualidade do Solo em Sistemas Agroecológicos no Cerrado Mineiro

“…A outra propriedade rural agroecológica está localizada na cidade de Romaria-MG. As propriedades 1 e 3 participam de Organizações de Controle Social (OCS), sendo seus produtores certificados como orgânicos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os alimentos orgânicos e os alimentos agroecológicos não possuem agrotóxicos, um dos pontos que os diferenciam é que alimento agroecológico possui uma ideologia ampliada, que abrange relações com a natureza, comércio e relações de trabalho justos, revisão dos padrões de consumo e são baseados na agricultura familiar (WARMLING, 2014). Além disso, a certificação do alimento orgânico é realizada por "auditoria" e a do alimento agroecológico é uma certificação "participativa" (ABREU et al 2012).…”

Agroecología y disputas sobre el desarrollo rural en Uruguay

“…Este objetivo en algunos casos individuales pasa a ser la motivación principal para la participación. Encontramos así, al igual que en algunos grupos agroecológicos en Florianópolis (Warmling y Moretti-Pires, 2017), que los sentidos atribuidos a la agroecología por los propios integrantes de la RAU se articulan en dos ejes: 1) las cuestiones productivas y la inserción al mercado (en donde encontramos como herramienta la certificación), y 2) la promoción de la agroecología como construcción de otro modelo socioproductivo. Así, una de las preocupaciones más frecuentes pronunciadas por los coordinadores nacionales son las limitantes que encuentra la RAU para promover la agroecología en su concepción amplia, integral y holística, frente a una dinámica más rutinizada, que se instala para poder cumplir con los procesos de certificación.…”