“…Deste modo é preciso ampliar o olhar, pois o simples fato de um adolescente ser encaminhado ao CAPS não revela que o mesmo será cuidado de acordo com os referenciais da reforma psiquiátrica estando em medida socioeducativa. 19 Além disso, o fato dos adolescentes utilizarem como porta de entrada na RAPS o hospital psiquiátrico e as fazendas terapêuticas traz à tona algumas questões emblemáticas nesta área como, a política de apaga incêndio que por meio de instituições excludentes retiram o usuário Mas, para tanto, é preciso investir mais em equipes de redução de danos, em cuidados no território e em formação permanente dos profissionais que estão inseridos nestas atividades, de forma a desenvolver as habilidades de escuta, comunicação e de análises profundas, evitando o risco de realizar velhas práticas em novos modelos, que estão mais relacionados à linha da penalização da vida, segregação e da psiquiatrização. 21…”