“…É possível perceber um aumento considerável de pesquisas, publicações e experiências nos últimos 15 anos sobre a integração ensino-serviço no país. Pode-se elencar uma série de fatores que contribuem na explicação dessa situação: (i) a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos da área da saúde, que apontam de modo contundente para o aprendizado significativo no e para o SUS, integrando profissionais e comunidade em distintos cenários de prática (5,7,11) ; (ii) a construção de políticas públicas que tencionam e incentivam o ensino em serviço, processo que retroalimenta a reflexão, atualização e reformulação dos projetos político-pedagógicos das instituições formadoras (2,6) ; (iii) a identificação da integração ensino-serviço como 'estratégia' de colaboração na educação permanente. O Pacto de Saúde (2006), especificamente o Pacto pela Gestão do SUS, destaca a 'Educação na Saúde' entre suas diretrizes, com ações cooperadas entre as três esferas de governo, as instituições de ensino, os serviços e o controle social, visando o desenvolvimento dos profissionais da rede e a formação acadêmica para o SUS (4,7) e (iv) a necessidade de investigar e compreender as repercussões do processo sobre os envolvidos de forma que possam subsidiar a tomada de decisões para a ampliação e qualificação permanente do trabalho (14,15) .…”