“…Neste contexto, o risco não compreende algo objetivo ou passível de ser conhecido independentemente dos valores e das crenças sociais: o que se identifica como risco constitui-se a partir do conhecimento e de discursos preexistentes, aplicáveis a certos contextos socioculturais (Gaudenzi, 2017). Especialmente no campo da saúde coletiva, a noção de risco assume uma imposição internalizada, mediante o estabelecimento, por parte dos especialistas, de determinados discursos, políticas e ações em saúde que incitam a avaliação, por parte de cada indivíduo, de seu risco de adoecimento, bem como a mudança de comportamentos considerados desejados ou indesejados conforme tal avaliação (Galindo, Rodrigues, Lemos, & Almeida, 2017). Tais aspectos são evidenciados nos recortes das falas dos pais, extraídos dos sites analisados.…”