Um corpo (des)governado: hierarquias de gênero, governamentalidade e biopolítica

Luckmann, Felipe; Nardi, Henrique Caetano

doi:10.1590/1806-9584.2017v25n3p1239

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“…Em convergência com esses argumentos, Luckmann & Nardi (2017) discorrem sobre a interrogação crítica que o coro dos sujeitos trans, no âmbito dos movimentos sociais, vêm constituindo por meio da luta por igualdade. Para os autores, é preciso "[...] indagar a forma como a noção de gênero [e sexualidade], nas sociedades ocidentais, tem servido de apoio fundamental as biopolíticas efetuando uma interrogação nas formas de governar" (Luckmann & Nardi, 2017, p. 1241) e, em conformidade com o pensamento foucaultiano, ponderam que o foco não reside em negar (ou escapar) a governamentalidade, mas em refletirmos sobre as formas de sermos governados e os seus efeitos.…”

Section: Normas De Gênero E De Sexualidade Nos Governam E Agora?unclassified

Gênero, sexualidade e biopolítica: Processos de gestão da vida em políticas contemporâneas de inclusão social

Dal'Igna

Meyer

Dornelles

et al. 2019

EPAA

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This paper examines the relationship between gender, sexuality, and biopolitics in order to point out some of its outcomes and effects on the forms of life management and the conduct of women and men in the so-called “public policies for social inclusion”. The qualitative analysis articulates results from a series of studies carried out by a research group in Rio Grande do Sul, Brazil. The theoretical support consists of post-structuralist gender studies, queer studies and Foucauldian studies. Through this analysis, it is possible to conclude that, in the name of social inclusion, the public policies end up intervening and regulating the lives of certain subjects/groups at minimum cost to guarantee both the reduction of social risks and higher levels of security for the population. It is argued that gender and sexuality have been mobilized to create and strengthen some forms of regulation that should enable women and men to act upon themselves and the others, thus continuing to be participative and searching for solutions for contemporary social problems.

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Section: Normas De Gênero E De Sexualidade Nos Governam E Agora?unclassified

Gênero, sexualidade e biopolítica: Processos de gestão da vida em políticas contemporâneas de inclusão social

Dal'Igna

Meyer

Dornelles

et al. 2019

EPAA

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“…Assim, alguns pesquisadores, como Santos (2008) e Oliveira (2003), rompendo com abordagem dualista, concebem o setor informal como intrínseco e subordinado ao movimento das empresas capitalistas. O trabalho informal, portanto, está relacionado às estratégias do capital, especialmente nessa era de acumulação flexível, onde há uma exploração mais intensa da força de trabalho.…”

Section: Precarização E Informalização Do Trabalhounclassified

O Processo De Precarização Do Trabalho: Um Estudo Sobre as Vendedoras Ambulantes Dos Trens Administrados Pela Supervia No Rio De Janeiro

BISPO¹

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Aos meus pais, Álvaro e Fernanda pelo amor e dedicação genuína, não somente durante o período da dissertação, mas a vida toda. Mesmo com todas as dificuldades sempre foram meu alicerce.A minha irmã Luciana, minha metade, a pessoa que mais me conhece na vida, e sempre sabia quando eu precisava. Ao meu cunhado, Felipe, sempre disposto a me ajudar. Ao meu cachorrinho Rob, pelos dias repletos de carinhos e lambeijos, essencial para escrita dessa dissertação.Ao meu afilhado Davi, meu amor e grude desde que nasceu, e as nossas noites de jogos, filmes e pipocas, que muitas vezes foram meu refúgio. Aos meus demais familiares, em especial os avós Leonel, Maria e Expedita (In memoriam) que me deram além do sobrenome Lacerda e Chaves, deram minha força e minhas raízes.Ao meu companheiro, João Pedro, que ficou acordado comigo, fez comida, me deu água, ajudou com as correções da dissertação e me fez rir em momentos que eu já estava cansada demais, me deu amor e colo quando eu achava que não ia mais aguentar. E ao seu avô Aureliano, pelo acolhimento e seus deliciosos cafés, que me mantiveram acordada.A professora Regina Célia, minha orientadora de mestrado, pelos puxões de orelhas, por não desistir de mim mesmo quando eu merecia e por me incentivar a realizar o estudo que me permitiu desenvolver essa dissertação.Aos meus amigos, Flávia, Nathalia, Nathanna e Lorran, que estiveram comigo durante toda essa jornada, ao vivo ou pelo telefone, sempre ali quando eu precisava. Em especial a minha amiga Raíza Dinis, que mesmo na fase mais difícil da sua vida, sempre esteve ao meu lado.Aos amigos que a UFRRJ me presenteou, Patrícia, Jefferson e Vinícius, que me proporcionaram risadas, choros e conhecimento. E a Carla com suas conversas que acalentam a alma. Não posso esquecer-me da Priscila que me dedicou um carinho gigante e cuidou de mim na graduação. E aos amigos do Colégio Pedro Segundo, Lívia e Christian, que mesmo a quilómetros de distância, são extremamente presentes em minha vida.Aos trabalhadores ambulantes com quem tive oportunidade de dialogar, pela disponibilidade, gentileza e confiança para narrar suas experienciais laborais e de vida.Ao professor Álvaro Henrique, pela solicitude durante o período do mestrado e sua disponibilidade e interesse em aceitar participar da banca de defesa da dissertação.A professora Inez Teresina pela gentileza, pelas indicações e a disponibilidade em

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“…A modernidade é o discurso que legitima e normaliza o processo colonial, que através da confecção das categorias de raça, gênero e sexualidade delimita a humanidade de modo a reorganizar as relações de poder e elaborar novas identidades até então inexistentes 3 . A arquitetura jurídica do Estado-nação do país é edificada sob o alicerce da norma de humano enquanto o homem branco cisgênero e heterossexual, ao passo em 1 JUP DO BAIRRO, 2020. o que pode um corpo sem juízo?…”

Section: Introductionunclassified

“…A arquitetura jurídica do Estado-nação do país é edificada sob o alicerce da norma de humano enquanto o homem branco cisgênero e heterossexual, ao passo em 1 JUP DO BAIRRO, 2020. o que pode um corpo sem juízo? Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=8Al22ANncKM&ab_channel=JupdoBairro> acesso em 10 de abril de 2022 2 PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano: Crônicas da travessia.Rio de janeiro: Zahar, 2020 3 QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina.…”

Section: Introductionunclassified

O Conflito Permanente Entre Direitos Humanos E a População Lgbti+: Limitações E Desafios À Cidadania No Brasil

KREIL¹

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A todos os corpos dissidentes que vieram e aos que virão.Ancestralidade e futuro estão em nós. Nunca andaremos sozinhos. Sigamos. AGRADECIMENTOSAdmito que não tenho um vasto histórico literário de agradecimentos de trabalhos acadêmicos. Costumo percorrer apressadamente as primeiras páginas com o ávido objetivo de satisfazer o desejo ou a obrigação da aguardada leitura. A escassez de referências bibliográficas contrasta com a robusta bagagem das pesquisas realizadas para compor o presente trabalho justamente porque não acredito que agradecimentos possam ser redigidos a partir de um modelo rígido e formal de referência estrutural de texto.Não me importo ao soar piegas em dizer que as eternamente insuficientes palavras de gratidão aqui expressas vêm da maior fonte de referência da minha vida: minhas complexas e dinâmicas relações de afeto.Esses agradecimentos não estarão restritos ao atribulado e emocionante período de confecção deste trabalho, mas a todos que tornaram possível que me tornasse a pessoa que hoje sou, pois, somente assim, fui capaz de realizar essa conquista.Inicialmente, gostaria de agradecer a minha a minha mãe, Daniela Brandão Ferreira, por ser a melhor mãe que você consegue ser. Reconheço e sou infinitamente grata por toda sua dedicação e esforço constantes não apenas em ser mãe, mas em ser uma pessoa que sempre busca fazer a diferença. Por mais tortuosa que nossa trajetória possa ser você sempre será meu referencial de gentileza com o outro, pois foi com você que aprendi a frase que carrego pra sempre no meu âmago: "trate os outros como você gostaria de ser tratado".A meu irmão, Pedro Mario, meu parceiro de útero e de vida, que é tão diferente de mim e ao mesmo tempo tão parecido, por ser uma das maiores certezas da minha vida.À minha avó, Clarice, por transbordar amor, carinho e acolhimento sem restrições e discriminações. Se não fosse por você, talvez não soubesse amar tanto.A meu padrasto, Jaques, por não deixar que passasse a vida sem saber o que é ter um pai e a Ana Maria de Moraes, minha segunda mãe, por todo cuidado e carinho.A minha madrinha, Ana Maria, e ao meu tio, Antônio Mario, que apesar de não estarem mais comigo em vida, pra sempre estarão presentes no meu humor e na minha vontade de ser fiel a mim mesma.A minha cachorrinha Flor, a melhor das amigas, por ser minha eterna sorte e meu acalento diário.Agradecimentos especiais aos grandes amores da minha, Daniela Pombo, David Gutman e Manoela Caldas, por serem a família que escolhi.Agradeço também à minha dupla de faculdade, Flavio Folly, amigo que quero do meu lado para as próximas jornadas da vida.A minha psicóloga, Marina Sonnefeld, por alavancar com paciência e carinho meu crescimento, descobertas e superações.A Renata Azevedo, minha namorada e amor da minha vida, por ser minha inspiração, minha maior parceira e maior apoio. Do seu lado, os sonhos são realidade e viver é um presente. Obrigada por me aterrar nos momentos difíceis e por me impulsionar a voar. Aos meus amigos, por me amarem sem exigir que eu seja

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Um corpo (des)governado: hierarquias de gênero, governamentalidade e biopolítica

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