Suicide is a major taboo in our society. In this research, I aim to bring to light a relatively forgotten theme of inquiry, that is the intersections between suicide, gender and sexuality; and for doing such, the principles of the digital anthropology and ethnography are used as a lens to understanding the phenomenon. I try to comprehend how a contemporary interpretation of biopolitics, as in the names of social suffering, impacts on the forms the subjectivities are disputed and (re)made in everyday human experiences. This ethnography is based on materials, data, interviews and other information I gathered throughout these years to show how suicide is a giant terrae incognitae, full of vicissitudes and interstices that shape the subject forms of life and are in the heart of this contemporary biopolitics interpretation, when it decides what lives should be continued and what lives should be interrupted. This thesis has the following structure: first, I show the scenery though a description of the digital, suicide and the digital anthropology; then I report to the theoretical basis that will guide the analysis, from a general concept of life to the biopolitical frames of forms of life; following, there are some suicide cases and some possible views of understanding about the theme of suicide, with definitions and a critique through medicine anthropology; in what I call a second part, I introduce gender and sexuality as norms of regulations that connects directly the contemporary theories of social suffering and subjectivities; finally, the last part is based on a survey-like questionnaire posted on facebook groups, with answers, graphics and tables, and testimonies some respondents left; those who left a contact information and accepted telling me their stories, end the next part. In conclusion, I present a biopolitics interpretations of the suicide that traverses the lives and subjectivities of the subjects.Keywords: suicide, gender, sexuality, biopolitics, digital era. antes querem considerar todas as possibilidades de transtornos mentais para explicar "que é uma fase". "Eu nunca vou ter a experiência que as pessoas normais têm, sempre vou ser vista como um homem mutilado asqueroso, ao invés da mulher que eu, de fato, sou". Ela não acha que é sua vontade de cometer suicídio injusta, porque a vida, ela sim que é injusta. "Não quero ver todos os meus amigos casando e tendo filhos enquanto tudo o que eu tenho são relacionamentos online com pessoas que eu nunca vou conhecer". Sobre os amigos, EXT respondeu que para ele, lhe resta ou superar ou se matar mesmo, porque as coisas só pioram com a idade, "não vejo como alguém pode aguentar uma vida sem ser capaz de experimentar o amor e o companheirismo". Del respondeu que já tem um primo-sobrinho e que começou a beber para, quem sabe, morrer com isso. EXT respondeu que já tentou o alcoolismo e se cansou, agora prefere as anfetaminas e acha bem mais agradável, "☺", e que tem inveja de seus irmãos que têm vidas frutuosas e são bonitos "". B7B sugeriu que Del trocasse de p...