2020
DOI: 10.1590/1806-9584-2020v28n160361
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Caso “Alyne Pimentel”: Violência de Gênero e Interseccionalidades

Abstract: Resumo: Neste artigo temos por objetivo analisar o Caso Alyne Pimentel v. Brasil, julgado pelo Comitê das Nações Unidas para Eliminação das Discriminações contra as Mulheres (Comitê CEDAW 49ª seção julho/2011), buscando apontar para suas principais contribuições jurídicas na temática da violência de gênero contra as mulheres. Destacamos, em especial, as contribuições da Decisão para o aprofundamento da compreensão jurídica sobre os efeitos da discriminação racial na violência de gênero e na saúde reprodutiva d… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
1
0
3

Year Published

2020
2020
2023
2023

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(4 citation statements)
references
References 5 publications
0
1
0
3
Order By: Relevance
“…Os órgãos notificadores de cada local contribuem no fomento das bases de dados, dando maior visibilidade ao agravo da violência, ainda assim, no que concernem as práticas violentas contra o público feminino, destaca-se a desigualdade de gênero introduzida na sociedade por questões históricas e culturais que influenciam de forma grandiosa para a maior vivência de situações violentas entre as mulheres, pois permite que se estabeleçam relações de poder e dominação da figura masculina sobre a feminina. (17,19) Em relação às características da vítima, a análise ajustada dos dados mostra prevalência de violência interpessoal 35% maior entre crianças e idosas quando comparado ao grupo de adolescentes e 11% maior entre as adultas, o que sugere maiores vulnerabilidades das faixas etárias mais extremas. Ainda, achados do Inquérito de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela de Urgência e Emergência (VIVA) no ano de 2017, identificou maiores concentrações de agressões entre 20 e 59 anos (66,3%).…”
Section: Discussionunclassified
“…Os órgãos notificadores de cada local contribuem no fomento das bases de dados, dando maior visibilidade ao agravo da violência, ainda assim, no que concernem as práticas violentas contra o público feminino, destaca-se a desigualdade de gênero introduzida na sociedade por questões históricas e culturais que influenciam de forma grandiosa para a maior vivência de situações violentas entre as mulheres, pois permite que se estabeleçam relações de poder e dominação da figura masculina sobre a feminina. (17,19) Em relação às características da vítima, a análise ajustada dos dados mostra prevalência de violência interpessoal 35% maior entre crianças e idosas quando comparado ao grupo de adolescentes e 11% maior entre as adultas, o que sugere maiores vulnerabilidades das faixas etárias mais extremas. Ainda, achados do Inquérito de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela de Urgência e Emergência (VIVA) no ano de 2017, identificou maiores concentrações de agressões entre 20 e 59 anos (66,3%).…”
Section: Discussionunclassified
“…It has been related with cultural questions, gender issues (machismo, patriarchy, authoritarianism), and power as a form of conflict resolution 21 . The intersection of racial and gender questions also means that black girls suffer from double inequality and discrimination at the same time and in the same space 23 , a phenomenon they are subjected to and that may accompany them in other age groups.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…De hecho, en España la prevalencia en contexto de violencia de pareja es bastante significativa: un 23 % de mujeres migrantes manifiesta haber vivido violencia física frente al 9,7 % en el caso de mujeres españolas (Macroencuesta Violencia Contra la Mujer 2020) 6 . Por otro lado, el informe anual del Consejo General del Poder Judicial (2020) 7 señala que, de un total de 145 721 denuncias por delitos de violencia de género en el Estado español, 97 599 fueron interpuestas por mujeres nacionales y 48 132 por mujeres migradas, cifra que supone un 33 % del total. Esta información es relevante si consideramos que, del total de mujeres en España a 2021, aquellas que son migrantes alcanzan el 49,88 % del total.…”
Section: Una Aproximación Al Contexto Españolunclassified