Avoidable maternal mortality as social injustice

Júnior, Reginaldo Antônio de Oliveira Freitas

doi:10.1590/1806-93042020000200016

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“…Brazil has implemented human and reproductive rights policies and measures to reduce maternal mortality since the 1980s [ 8 , 9 ]. Between 1990 and 1999, the number of maternal deaths in the country fell significantly, followed by a relatively stable pattern between 2000 and 2013, then a slight drop between 2017 and 2019 [ 10 ].…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Excess maternal mortality in Brazil: Regional inequalities and trajectories during the COVID-19 epidemic

Orellana

Jacques²,

Leventhal³

et al. 2022

PLoS ONE

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Background The COVID-19 pandemic has exceeded 6 million known disease-related deaths and there is evidence of an increase in maternal deaths, especially in low- and middle-income countries. We aimed to estimate excess maternal deaths in Brazil and its macroregions as well as their trajectories in the first 15 months of the COVID-19 epidemic. Methods This study evaluated maternal deaths from the Mortality Information System of the Ministry of Health, with excess deaths being assessed between March 2020 and May 2021 by quasi-Poisson generalized additive models adjusted for overdispersion. Observed deaths were compared to deaths expected without the pandemic, accompanied by 95% confidence intervals according to region, age group, and trimester of occurrence. Analyses were conducted in R version 3.6.1 and RStudio version 1.2.1335. Results There were 3,291 notified maternal deaths during the study period, resulting in a 70% excess of deaths regardless of region, while in the North, Northeast, South and Southeast regions, excess deaths occurred regardless of age group. Excess deaths occurred in the March-May 2021 trimester regardless of region and age group. Excess deaths were observed in the Southeast region for the 25-36-year-old age group regardless of the trimester assessed, and in the North, Central-West and South regions, the only period in which excess deaths were not observed was September-November 2020. Excess deaths regardless of trimester were observed in the 37-49-year-old age group in the North region, and the South region displayed explosive behavior from March-May 2021, with a 375% excess of deaths. Conclusions Excess maternal deaths, with geographically heterogenous trajectories and consistently high patterns at the time of the epidemic’s greatest impact, reflect not only the previous effect of socioeconomic inequalities and of limited access to maternal health services, but most of all the precarious management of Brazil’s health crisis.

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Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Excess maternal mortality in Brazil: Regional inequalities and trajectories during the COVID-19 epidemic

Orellana

Jacques²,

Leventhal³

et al. 2022

PLoS ONE

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“…A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a Mortalidade Materna (MM), como a morte da mulher que acontece durante a gestação, parto ou até 42 dias após o parto (World Health Organization, 2019). Cerca de 92% dos óbitos maternos são considerados evitáveis, caracterizando-os como um grave problema de saúde pública e violação dos direitos humanos (Mascarenhas et al, 2017;Vanderlei & Frias, 2015;Freitas-Júnior, 2020).…”

Section: Introductionunclassified

Análise e georreferenciamento da mortalidade materna em Aracaju de 2010 a 2018

Santos

et al. 2021

RSD

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O óbito materno é definido como aquele que ocorre durante a gestação ou até 42 dias após o parto e possui relação direta ou indireta com esse processo. Devido a sua evitabilidade é considerada uma grave violação dos direitos humanos. Este estudo objetiva analisar os casos de mortalidade materna em Aracaju de 2010 a 2018, segundo suas causas, características sociodemográficas, obstétricas e distribuição geográfica. Trata-se de um estudo ecológico, de base territorial, do tipo série temporal, realizado em Aracaju/SE, tendo como amostra os dados obtidos através da Vigilância Epidemiológica Municipal e do DATASUS referente aos óbitos maternos que ocorreram no município de 2010 a 2018. Para análise estatística foi utilizado o software R e para o mapeamento dos óbitos o QGIS 3.8. A Razão de Mortalidade Materna manteve-se instável durante o período analisado. O ano de 2015 apresentou a menor taxa e 2011 a maior. O perfil sociodemográfico evidencia que a maioria era de cor Preta/Parda, solteira, com escolaridade de 8 a 11 anos de estudo e apenas donas de casa. A média de idade foi de 29,47 anos. Um número expressivo dos óbitos foi relacionado a causas obstétricas diretas. A maioria ocorreu no puerpério, em estabelecimentos públicos e foram classificados como provavelmente evitáveis. As zonas Norte e o Oeste concentraram maior ocorrência de casos. A mortalidade materna no município manteve-se acima da média preconizada para o país, com destaque para as causas obstétricas diretas e o predomínio da população preta/parda que chama a atenção para a vulnerabilidade desse grupo.

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