Instrumentos musicais fazem parte da vida humana desde tempos remotos, tornando-se até hoje importantes e usados para os diversos fins. O processo produtivo por trás de um violão evidencia a madeira como principal material, por conta de suas características únicas, mas escassas, caras e inviabilizando o fabrico. Este estudo pretende comparar espécies maranhenses com madeiras mundialmente usadas, usando propriedades tecnológicas como referências. Geraram-se, via Método de Wegst (densidade × elasticidade), gráficos de dispersão para cada uma das 5 partes do instrumento que, juntamente com as demais grandezas (módulo de ruptura à flexão, dureza Janka e coeficiente de anisotropia) e trabalhabilidade. Assim, 9 das 23 madeiras locais apresentaram-se como alternativas satisfatórias para tampos, fundos e laterais, braços, escalas e cavaletes de violão.