Excreção fracionada urinária de sódio, potássio e cloreto em cordeiros suplementados com cloreto de amônio para prevenção de urolitíase

Abstract

RESUMO: A urolitíase é uma doença importante de cordeiros confinados. A acidificação da urina, pela ingestão de cloreto de amônio, é o método preventivo mais frequentemente empregado. Devido à falta de informação específica em ovinos, este estudo foi realizado para avaliar as alterações que ocorrem nos eletrólitos urinários de cordeiros, que receberam cloreto de amônio na dieta. Foram utilizados 100 cordeiros, com 3 meses de idade, que foram mantidos em confinamento durante 56 dias, e distribuídos em 3 grupos: G1 (n=40) que receberam 400mg/kg de peso vivo (PV) de cloreto de amônio/dia, durante 21 dias; G2 (n=40) que receberam 400mg/kg de PV de cloreto de amônio/dia durante 42 dias; e G3 (n=20) que não receberam cloreto de amônio. Os cordeiros foram examinados e as amostras de sangue e urina foram colhidas a cada 7 dias: 0 (antes do início da ingestão de cloreto de amônio), 7, 14, 21, 28, 35, e 42 dias. As concentrações séricas e urinárias de sódio (Na+), potássio (K+), cloreto (Cl-), e de creatinina foram mensuradas em todos os momentos de colheita. A excreção fracionada urinária (EFu) de eletrólitos e a diferença de íons fortes (SID) na urina [(Na+ + K+) - Cl] foram calculadas. A EFu de Na+, K+ e Cl- não variou ao longo do tempo em G3, provando que a dieta de confinamento, por si só, não influenciou a excreção urinária destes eletrólitos. A ingestão de cloreto de amônio, pelo grupo G1 e G2, influenciou a EFu sobre o tempo de confinamento. A SID urinária foi mais precisa do que a EFu de Cl- para demonstrar que a concentração de Cl- aumentou na urina, o que destacou a relevância desta variável.

Prepartum anionic diet induces hyperchloremic acidosis in high-producing dairy cows without preventing subclinical hypocalcemia

“…These same types of electrolyte and acid-base imbalances have been proven in goats (Singh et al 2007) and in sheep (Ferreira et al 2014) that ingested NH 4 Cl for the purpose of acidifying urine to prevent urolithiasis. The excess of ingested chloride causes an increase in the urinary fractional excretion of chlorides (Stratton-Phelps & House 2004, Mavangira et al 2010, Ferreira et al 2018) and this explains the reduction in the urine pH, since the higher concentration of chlorides reduces urinary SID 3 (Constable et al 2009). Other studies using sheep have shown that hyperchloremic acidosis also occurs with the ingestion of other types of anionic salts based on chlorides, such as CaCl 2 (Espino et al 2003), HCl (Las et al 2007) and MgCl 2 (Wilkens et al 2016).…”

Renal profile and urinary fractional excretion of calcium, phosphorus, and magnesium of lambs fed with different contents of phosphorus

“…There was a statistical difference between the groups only at two times, M1 (15 days of the diet) and M2 (30 days), when G2 showed higher medians than G1 since the Ca concentration in the G2 diet (0.97%) was greater than G1 (0.8%). According to Ferreira et al (2018;2020), urolithiasis is more frequent in confined animals, where the feed generally consists of grains, since this type of food normally has a high content of P and Mg, but a low level of Ca. However, in this study, the Ca concentration was higher, and an increase in serum Ca values of M0 was observed in relation to M6 for both groups.…”

“…Factors such as water intake and renal blood flow can interfere with this rate, thereby influencing the excretion of minerals. In addition, calculating the fractional excretion (FE) of the elements can verify their resorption and excretion, which also considers the urinary creatinine level (KING, 1994;FERREIRA et al, 2018). Thus, the aim of this work was to study the renal profile of lambs subjected to two diets with different levels of phosphorus, through urinalysis findings and serum urea and creatinine readings, as well as to determine the urinary FE of Ca, P, and Mg.…”