Cicatrização da musculatura reto-abdominal em coelhos submetidos à laparorrafia com fios de sutura à base de quitosana, categute cromado e poliglactina 910

Abstract

RESUMO Objetivou-se, com este estudo, avaliar o processo de cicatrização da musculatura reto-abdominal em coelhos submetidos à laparorrafia, utilizando-se o fio de sutura à base de quitosana, comparando-o aos fios de categute cromado e poliglactina 910. Foram utilizados 24 coelhos adultos, divididos aleatoriamente em quatro grupos: quitosana e categute 15 dias (QC-15dias), quitosana e categute 30 dias (QC-30 dias), quitosana e poliglactina 910 15 dias (QP-15 dias) e quitosana e poliglactina 910 30 dias (QP-30 dias). Cada grupo foi composto por seis coelhos, nos quais foram realizadas duas incisões, uma do lado direito e outra do lado esquerdo e, posteriormente, a laparorrafia, com o fio de quitosana de um lado e o categute cromado ou poliglactina 910 do outro. Realizou-se análise clínico-cirúrgica, histológica e avaliação de achados de necropsia, além de testes de citotoxicidade e de mecânica no fio de quitosana. Ele apresentou baixa resistência mecânica e citotóxica. O fio de quitosana não proporcionou uma cicatrização satisfatória em coelhos, pois desencadeou uma resposta inflamatória acentuada.

Chitosan thread in the healing of the cecal wall of rabbits (Oryctolagus cuniculus) submitted to cecorrhaphy

“…Chitosan suture thread is also expected to replicate hemostatic, 16 antiadherent, 17 and angiogenic potentials, stimulate fibroplasia 18 and proliferation of granulation tissue, 19 and promote the chemotaxis of macrophages 20 and fibroblasts, 21 actions evidenced with other biomaterials based on this organic polymer 16–21 . However, this suture thread was submitted to animal experimentation and evaluation of its effects on tissue repair on only three occasions 22–24 . Furthermore, there was no report of its use in the intestine, an anatomical site that exerts high selection pressure on synthesis materials.…”

“…[16][17][18][19][20][21] However, this suture thread was submitted to animal experimentation and evaluation of its effects on tissue repair on only three occasions. [22][23][24] Furthermore, there was no report of its use in the intestine, an anatomical site that exerts high selection pressure on synthesis materials. Thus, challenging chitosan suture thread in cecorrhaphy is believed to be an opportunity to secure information on tissue reactivity, fibroplasia, and chitosan angiogenesis, which have not yet been established as a suture thread, particularly in post-enterorrhaphy tissue repair.…”