Macrófitas aquáticas como a Azolla caroliniana podem ser incluídas na dieta de peixes pois constituem fonte de nutrientes (proteínas, aminoácidos, minerais, lipídios, frações da parede celular e polifenóis) que podem atuar como suplemento alimentar. Assim, objetivou-se avaliar dois níveis de inclusão de A. caroliniana em dietas para carpa comum avaliando parâmetros de desempenho zootécnico e índices somáticos nos peixes. Foram utilizados 72 juvenis de carpa comum distribuídos aleatoriamente em 9 tanques-rede de 0,227 m3. Os juvenis foram alimentados durante cinco semanas com as dietas controle (sem inclusão de A. caroliniana) e dietas com inclusão de 5 ou 10% de A. caroliniana. Ao final deste período, o peso final, comprimento total final, fator de condição e conversão alimentar aparente dos juvenis não diferiram entre os tratamentos. Porém, o ganho médio diário (P=0,048), ganho em peso relativo (P=0,012) e taxa de crescimento específico (P=0,011) foram superiores nos tratamentos controle (26,2; 31,3 e 24,5%, respectivamente) e com inclusão de 5% de A. caroliniana (44,8; 49,5 e 37,7%, respectivamente) em relação àqueles alimentados com 10% de A. caroliniana na dieta. Em relação aos índices somáticos não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos, para nenhum dos parâmetros avaliados. Assim, devido ao alto teor de fibra insolúvel presente nesta macrófita, recomenda-se que seja incluída em no máximo 5% da dieta de carpa comum para não prejudicar o desempenho animal.