Objetivou-se avaliar fontes e níveis de zinco em bovinos nelore não castrados, com idade média de dois anos, terminados em confinamento no desempenho e biodisponilibilidade de zinco em animais distribuídos aleatoriamente em 5 grupos, recebendo: Dieta Controle (30 mg Zn/kg matéria seca ingerida (MSI)); ZnMet 100% (complexo Zn-metionina, fornecendo mais 60 mg Zn/kg MSI); ZnMet 200% (90 mg Zn/kg MSI); ZnSO4 200% (sulfato de zinco, fornecendo 90 mg Zn/kg MSI); Zn injetável (glicinato de Zn, fornecendo 125,5 mg de Zn a cada aplicação, administrados em intervalos de 28 dias). O ganho em peso médio diário (GMD) e conversão alimentar (CA) foram superiores para o grupo que recebeu ZnMet 200%, seguido do Zn Injetável nos primeiros 28 dias de confinamento, apresentando redução de valor nos demais períodos, enquanto em Controle não houve diferença no GMD e CA total. Para suplementação com Zn orgânico, os animais responderam em ganho em peso de imediato, embora alcançaram o peso de abate na mesma época que as dietas que atenderam recomendações mínimas de exigência. A biodisponibilidade das fontes e níveis foi avaliada através do método de espectrofotometria de absorção atômica, por meio da eliminação de Zn pelas fezes, concentração deste elemento no músculo, couro e fígado, bem como o pesodo fígado. A Conversão Alimentar na fase inicial do confinamento é mais eficiente com a ingestão de zinco orgânico. A biodisponibilidade de zinco é influenciada pela forma de administração. Zinco injetável concentra na pele e ingerido concentra no fígado. O fígado apresenta um peso maior em animais suplementados com zinco na dieta ou injetável. Na fase final do confinamento, altas ingestões de zinco aumento a eliminação de zinco nas fezes.