Moringa oleifera é uma planta de usos múltiplos, seja utilizada como alimentação humana (flores, folhas, frutos e sementes) e animal (produção de forragem), tratamento de água para consumo humano, indústria de cosméticos e medicinal, combustível e produção de papel. É considerada uma espécie arbórea exótica que se adaptou às condições edafoclimáticas do semiárido do nordeste brasileiro, embora a ocorrência de déficit hídrico reduza o crescimento, limite o desenvolvimento e comprometa a fisiologia da planta. O silício é um agente mitigador do déficit hídrico. Objetivou-se com o presente estudo, avaliar o efeito das doses de silício na indução à tolerância da Moringa oleífera ao estresse hídrico, sobre o crescimento vegetativo. O estudo foi desenvolvido em parceria com o Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Estadual da Paraíba, localizado no município de Lagoa Seca – PB. O experimento foi instalado em delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas em esquema fatorial duplo 5x5, sendo cinco lâminas de irrigação (25, 50, 75, 100 e 125% da Evapotranspiração da cultura) e cinco de doses de dióxido de silício (0, 3, 6, 9 e 12 g de dióxido de silício por planta), totalizando 25 tratamentos com quatro repetições, com 100 unidades experimentais as quais eram constituídas de três plantas úteis. Nas parcelas ficaram as lâminas de irrigação e nas sub-parcelas ficaram as de doses de dióxido de silício. As lâminas de irrigação exerceram influência significativa em todas as variáveis de crescimento estudadas.