“…No entanto, quando confrontados os índi-ces mitóticos do tempo de exposição 24 h com os seus respectivos tempos de exposição 48 h, verificou-se que tais alimentos não promoveram redução significativa da divisão celular do tecido analisado, ou seja, o efeito antiproliferativo não é maior com o aumento do tempo de exposição das células ao tratamento com os achocolatados testados Assim, todas as amostras de achocolatados avaliadas, nas condições de estudos estabelecidas, foram citotóxicas às células meristemáticas de raízes de Allium cepa, por terem ocasionado efeito antiproliferativo acentuado aos meristemas de raízes ao qual foram expostos. De acordo com Gomes et al (2013), Marques et al, (2015), Sales et al (2016), Moura et al (2016) a redução do índice mitótico ocasionada por compostos químicos em tecidos sem nenhum tipo de mutação e/ou alteração celular é prejudicial ao organismo em que ocorrem, em razão de inibir ou limitar a reposição de células, alterar a produção de proteínas e, consequentemente, resultar no mal funcionamento do órgão onde está localizada. Na Tabela 2 é possível observar que todos os achocolatados, nos dois tempos de exposição considerados, induziram a formação expressiva de alterações de fuso mitótico, representadas no presente estudo pelas metáfases colchicínicas e pontes anáfasicas (alterações representadas na Figura 1) e pontes telófasicas, o que caracteriza as amostras avaliadas, nas condições de análise estabelecidas, como genotóxicas.…”