Psychopathic traits in young offenders vs. non-offenders in similar socioeconomic condition

Abstract

Objective: To analyze the differences in psychopathic traits between offender and non-offender youths with similar socioeconomic backgrounds. Method: The Psychopathy Checklist Revised (PCL-R) scale was used to identify whether 39 young offenders with no history of mental disorders or criteria for psychopathy exhibited differences in its total score, and specifically for factor 1 or factor 2 of this scale, when compared with 32 other young people, living in similar socioeconomic conditions, who had not committed offenses. Results: We observed statistically significant between-group differences (p , 0.01) in mean PCL-R scores, with a mean score of 13.4 in the offender group vs. 2.1 in the non-offender group. We also detected significant between-group differences when we analyzed mean factor 1 (p , 0.01) and factor 2 (p , 0.01) scores separately. Although the groups exhibited statistically significant difference in educational attainment, between-group comparison of mean PCL-R scores controlling for educational attainment by analysis of covariance (ANCOVA) showed that the difference in PCL-R scores remained statistically significant (p , 0.01). Conclusions: We conclude that, in this sample, the presence of both primary (interpersonal/affective characteristics) and secondary (lifestyle/antisocial behavior) psychopathic traits differed between offender and non-offender youths, even when excluding psychopathy and other mental disorders from the assessments. These results suggest a need for wide-ranging interventions, not restricted to socioeconomic aspects, for the management of juvenile delinquency.

Empathic skills and theory of mind in female adolescents with conduct disorder

“…[1][2][3] Several studies of CD have included samples of male adolescents or of both genders. 4,5 There is a dearth of research on this disorder exclusively in women. Currently, a few clinical differences have been established to distinguish the main features of CD in each gender [4][5][6][7] ; however, knowledge about the differences between women with and without CD, particularly regarding empathy and social cognition processes, is scarce.…”

Análise bibliográfica da produção em saúde sobre adolescentes cumprindo medidas socioeducativas de privação de liberdade

“…Vários estudos partem inclusive de diagnósticos de saúde mental, que tendem para a psicopatologização dos adolescentes. Observa-se assim um discurso de psicopatologização da adolescência e do ato infracional, o que contribui para uma terapêutica quase que exclusivamente biomédica, na qual a medicalização utilizada tem caráter de controle social e não de tratamento dos adolescentes atendidos (ANDRADE et al, 2011;CASTELLANA et al, 2014;BARROS et al, 2013;JOST, 2010;VILARINS, 2014;SCHMITT et al, 2006;DAVOGLIO et al, 2011).…”

“…Ressaltam a distância entre os discursos formais dos juízes e a linguagem usual dos adolescentes internos. Apesar da submissão ao papel representado pela figura de autoridade do juiz, os adolescentes afirmaram não compreender o que lhes é dito durante as audiências e que não são escutados e compreendidos pelos juízes, sinalizando o hiato de comunicação existente (CASTRO; GUARESCHI, 2008 …”

“…O Quadro 4 apresenta 9 documentos que debatem questões relacionadas à saúde de adolescentes privados de liberdade. Prevaleceram os estudos que investigavam as condições de saúde mental (ANDRADE et al, 2011;CASTELLANA et al, 2014;BARROS et al, 2013;VILARINS, 2014;SCHMITT et al, 2006;DAVOGLIO et al, 2011), acompanhados de dois sobre a saúde bucal (MACHADO et al, 2010;OLIVEIRA et al, 2015) e um sobre fatores protetivos e de risco (ASSIS; CONSTANTINO, 2005).…”

“…Castellana et al (2014), analisando jovens com 18 e mais anos em centro socioeducativo, concluíram existir significativas diferenças de personalidade entre adolescentes infratores e não infratores, especificamente no que diz respeito a traços psicopatas. Andrade et al (2011) encontraram mais psicopatologias entre as meninas que nos meninos, em todas as áreas diagnósticas; os transtornos psiquiátricos mais prevalentes foram: déficit de atenção com hiperatividade, transtorno da conduta, transtorno desafiador opositivo, transtornos de ansiedade, transtorno depressivo, abuso/dependência de drogas ilícitas e abuso/dependência de álcool.…”