O turismo é um fenômeno socioeconômico de grande relevância que não pode ser desprezado, uma vez que pode gerar tanto impactos negativos como positivos, além de efeitos irreversíveis como alienação cultural, excludência das populações de baixa renda e também sobre a fauna e flora cavernícola. Esse fenômeno, que se segmentou com o desenvolvimento capitalista, se desenvolve por meio de inúmeros aspectos, dentre eles os elementos naturais explorados pelo ecoturismo, por exemplo. Diante de tantos componentes para a otimização do (eco) turismo, os estudos são de fundamental importância e podem ser feitos aos olhos da Geografia, utilizando o método sistêmico, que, por conseguinte, também é o almejado para as pesquisas sobre o turismo. Com isso, este trabalho tem por objetivo propor um olhar sistêmico alicerçado nos conhecimentos geográficos para a prática (eco) turística. Para isso, a Climatologia Geográfica e a Geomorfologia – Ambiental – são fundamentais para exemplificar como os saberes geográficos podem potencializar a atividade (eco) turística. Barbiere (1981), Besancenot (1990) e Monteiro (2000) foram os principais interlocutores para esse diálogo acerca do saber climatológico, enquanto Christofoletti (1980), Ab’Saber (2003) e Guerra e Marçal (2014) foram usados para a discussão geomorfológica; no Turismo, o principal autor utilizado foi Beni (2001). Com o respectivo trabalho, se espera chamar a atenção para a importância dos saberes geográficos, aplicados por meio do método sistêmico à prática (eco) turística.