2006
DOI: 10.1590/1415-47142006003005
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Psicopatologia da autonomia: a importância do conhecimento psicopatológico nos novos dispositivos de assistência psiquiátrica

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“…É valor que qualifica e caracteriza o humano e afirma o indivíduo como um princípio (Renault, 1999). No campo da atenção psicossocial a autonomia é também valor importante: não só se trabalha a partir da autonomia possível, como promovê-la é um dos objetivos do cuidado (Leal, Serpa Júnior, Muñoz, Goldenstein & Delgado, 2006). Na área da atenção aos usuários de álcool e outras drogas, independente do uso abusivo de substâncias ser compreendido como compulsão ou como escolha, o eixo do cuidado organiza-se na sustentação ou ampliação da autonomia do usuário em outros âmbitos da vida, por exemplo, na escolha da forma como lidará com os danos que decorrerão do uso.…”
Section: S T a L A T I N O A M E R I C A N A D E P S I C O P A T O unclassified
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“…É valor que qualifica e caracteriza o humano e afirma o indivíduo como um princípio (Renault, 1999). No campo da atenção psicossocial a autonomia é também valor importante: não só se trabalha a partir da autonomia possível, como promovê-la é um dos objetivos do cuidado (Leal, Serpa Júnior, Muñoz, Goldenstein & Delgado, 2006). Na área da atenção aos usuários de álcool e outras drogas, independente do uso abusivo de substâncias ser compreendido como compulsão ou como escolha, o eixo do cuidado organiza-se na sustentação ou ampliação da autonomia do usuário em outros âmbitos da vida, por exemplo, na escolha da forma como lidará com os danos que decorrerão do uso.…”
Section: S T a L A T I N O A M E R I C A N A D E P S I C O P A T O unclassified
“…Então, muito mais do que partir da compreensão do sujeito como totalmente livre ou totalmente assujeitado a um ou alguns elementos que compõem o seu mundo, considerados como dois polos diferentes e idealizados dessa questão, interessa conhecer como o sujeito estabelece relação com os elementos que compõem o seu mundo, em especial as substâncias psicoativas, e que tipo de relações seriam essas, partindo do pressuposto de que não haveria ninguém totalmente autônomo e ninguém totalmente determinado pelo ambiente e pelo espaço social. Ou seja, a autonomia e a determinação pelo ambiente e pelos elementos que o compõem são aspectos indissociáveis da subjetividade na contemporaneidade, e operam articuladamente (Leal et al, 2006). Partindo desse pressuposto, concebe-se aqui que a autonomia é a possibilidade de que a determinação do ambiente seja vivida não como assujeitamento, mas Rev.…”
Section: S T a L A T I N O A M E R I C A N A D E P S I C O P A T O unclassified
“…The progressive transformation of psychiatric assistance is still faced with the idea that the evolution of mental disorders depends solely on the classic variables related to the biomedical model, already outdated, ignoring all the biopsychosocial context in which the carrier is inserted. This concept shall be overcome permanently [1,12].…”
Section: Indtroductionmentioning
confidence: 99%
“…No Brasil, a reformulação da assistência em saúde mental, a partir do processo desencadeado com a Reforma Psiquiátrica (8)(9)(10) , propõe o desafio de cuidar da crise na sociedade; possibilitar a manutenção e re-construção de laços afetivos e projetos de vida dos sujeitos em questão. Essa reformulação do cuidado pressupõe, ao definir a subjetividade sem o recurso exclusivo ao corpo biológico, ou à interioridade psicológica, mas como "expressão da relação humano-social", que os valores e escolhas não sejam rígidos e inflexíveis, de modo a não exigir uma adequação incondicional ao tratamento (11) .…”
Section: Justificativaunclassified
“…Por último, a perspectiva da segunda pessoa revela um movimento em que a autoconsciência imediata se integra ao universo relacional, inserindo a consciência pré-reflexiva, intuitiva ou "ante-predicativa" (11) no fluxo cognitivo e intelectual. Não reduzida à subjetividade pura, tampouco a estruturas e mecanismos cerebrais, a experiência é, aqui, de fato contemplada em sua A perspectiva da segunda pessoa permite a identificação de um processo dialógico de significação do vivido, possibilitado pela inserção do indivíduo em determinada cultura e comunidade linguística.…”
Section:  unclassified