2021
DOI: 10.1590/1415-4714.2021v24n2p259.3
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Uma transição compartilhada: sobre o acolhimento em saúde mental em um ambulatório do processo transexualizador do SUS

Abstract: Este artigo aborda o acolhimento em saúde mental a pessoas que estão no processo transexualizador a partir de pesquisa qualitativa e faz uso do método da autoetnografia relacional. Discutimos, a partir das narrativas dos participantes, o processo de chegada ao acolhimento, a complexa transformação do corpo e da identidade de gênero e a função do acolhimento nesse percurso. Destacamos a prática narrativa e o compartilhamento de histórias pessoais como modo de produzir sentidos novos para a experiência singular … Show more

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“…Com relação as discussões encontradas no artigo, entende-se que existem muitos obstáculos a serem enfrentados no Processo Transexualizador na garantia do direito do Acesso Universal a saúde, sendo esses: a expectativa e o tempo de espera pela cirurgia, que podem gerar impactos na saúde psíquica como, por exemplo, ansiedade, medo, e sofrimento (ALMEIDA, 2018); A discriminação institucional e o acolhimento inadequado, a burocratização e complexidade da políticas de acesso ao serviço e falta de políticas de atenção básica; A transição por diversas instituições de saúde e por diversos profissionais, acrescido da escassez dos recursos oferecidos pelas dispositivos de saúde habilitados pelo processo (CAZEIRO, 2022; ROCON 2020); A exigência de cirurgia, bem como a qualificação dos profissionais no atendimento das demandas específicas da população dificultando a permanência e continuidade do tratamento nos serviços de saúde (ROCON, 2019;SOUSA, 2018;CABRAL, 2021).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Com relação as discussões encontradas no artigo, entende-se que existem muitos obstáculos a serem enfrentados no Processo Transexualizador na garantia do direito do Acesso Universal a saúde, sendo esses: a expectativa e o tempo de espera pela cirurgia, que podem gerar impactos na saúde psíquica como, por exemplo, ansiedade, medo, e sofrimento (ALMEIDA, 2018); A discriminação institucional e o acolhimento inadequado, a burocratização e complexidade da políticas de acesso ao serviço e falta de políticas de atenção básica; A transição por diversas instituições de saúde e por diversos profissionais, acrescido da escassez dos recursos oferecidos pelas dispositivos de saúde habilitados pelo processo (CAZEIRO, 2022; ROCON 2020); A exigência de cirurgia, bem como a qualificação dos profissionais no atendimento das demandas específicas da população dificultando a permanência e continuidade do tratamento nos serviços de saúde (ROCON, 2019;SOUSA, 2018;CABRAL, 2021).…”
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