2020
DOI: 10.1590/1414-462x202028020115
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Perfil e evolução da mortalidade por causas externas em Joinville (SC), 2003 a 2016

Abstract: Resumo Introdução A mortalidade por causas externas está entre as principais causas de óbito no mundo, com acentuada expressão em faixas etárias jovens. Objetivo Descrever o perfil das mortes por causas externas em município do Sul do país e verificar sua tendência nos últimos anos. Método Estudo retrospectivo dos óbitos por causas externas usando os coeficientes de mortalidade por sexo, grupo etário e causa da morte com análise por regressão quasi Poisson. Resultados O coeficiente de mortalidade f… Show more

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“…Neste estudo observou-se que as taxas de óbitos por causas externas no estado de São Paulo vêm apresentando tendência de queda. Embora com dados referentes a anos anteriores aos deste estudo, esta tendência também foi observada em outros países da América Latina, como no Chile, de 1997 a 2014, coeficiente angular de: -1,18/100.000 hab., IC95%: -1,58- (Messias, Bandeira, Lopes, Silva, Curado, 2018), região Sul (estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul) -56,94% (Preis, Lessa, Tourinho, dos Santos, 2018), Joinville-83,6% (Cardoso, Gaertner, Haritsch, Henning, Kropiwiec, Franco, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Neste estudo observou-se que as taxas de óbitos por causas externas no estado de São Paulo vêm apresentando tendência de queda. Embora com dados referentes a anos anteriores aos deste estudo, esta tendência também foi observada em outros países da América Latina, como no Chile, de 1997 a 2014, coeficiente angular de: -1,18/100.000 hab., IC95%: -1,58- (Messias, Bandeira, Lopes, Silva, Curado, 2018), região Sul (estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul) -56,94% (Preis, Lessa, Tourinho, dos Santos, 2018), Joinville-83,6% (Cardoso, Gaertner, Haritsch, Henning, Kropiwiec, Franco, 2020).…”
Section: Discussionunclassified
“…Neste estudo a maior proporção de óbitos foi entre os indivíduos de 15 a 29 anos, porém neste grupo, ao longo dos anos, observou-se tendência de queda expressiva, por outro lado verificou-se ascensão no grupo dos idosos. Vários estudos apontam serem os jovens os mais expostos à mortalidade por causas externas: Chile de 25 a 44 -44,8% (San Martín Campos, Ponce Castro, Proboste Naranjo, Yohannessen-Vásquez, 2019), Tocantins de 20 a 29 anos -24,85% (Messias, Bandeira, Lopes, Silva, Curado, 2018)), Região Sul de 20 a 39 anos -42,73% (Preis, Lessa, Tourinho, dos Santos, 2018), Joinville de 25-39 anos (30,5%) (Cardoso, Gaertner, Haritsch, Henning, Kropiwiec, Franco, 2020). Ressalta-se que estudo nacional, realizado de 1996 a 2013 revelou tendência de aumento da mortalidade para os idosos passando de 94,2/100 mil habitantes para 103,6/100 mil habitantes, correspondendo a um aumento de 10,0% (Carmo, Souza Nery Vilela, Martins Filho, 2017).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Nesse sentido, é possível inferir que as causas externas representam um grande problema de saúde pública, estando entre as principais causas de óbito mundialmente, com índice significativo de acometimento em faixas etárias jovens (CARDOSO et al, 2020). A tabela 2 expressa a mortalidade por causas externas no estado do Maranhão segundo grupo CID 10, demonstrando que dentre as causas básicas, a de maior ocorrência foi por agressão, com 43,58% do total de óbitos por causas externas, seguida por acidentes de transportes com 30,68%.…”
Section: Introductionunclassified
“…Para a análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva por meio de cálculos de frequência absoluta e relativa.Em relação aos anos estudados, observou-se que houve uma redução na taxa de mortalidade no decorrer desses anos, porém foi observado uma pequena elevação no número de óbitos no ano de 2016 se comparado ao ano de 2015.Quanto ao sexo, verificou-se a predominância do sexo masculino, vitimando 85,94% dos homens nos anos estudados. Esses dados também foram relatados em outras pesquisas comparando o número de óbitos por sexo, demonstrando que o sexo masculino é mais afetado pelas causas externas de mortalidade(PREIS et al, 2018;CARDOSO et al, 2020).ConformeAbreu et al (2012), o Brasil tem evidenciado a maior taxa de óbitos entre indivíduos do sexo masculino no que se refere às causas externas. Essa taxa elevada tem sido relacionada ao comportamento social e cultural dos homens que se expõem excessivamente aos riscos, uma vez que esses indivíduos normalmente estão mais envolvidos em agressões e discussões, dirigem em velocidades elevadas, tem mais envolvimento em brigas de trânsito, bem como, costumam ingerir álcool em maior quantidade, se comparado às mulheres.Para Nogueira e Brandão(2020), a perda precoce desses homens acarreta consequências negativas na dinâmica familiar, pois estes indivpiduos seriam agentes fundamentais para o sustento econômica das famílias, que geralmente possuem renda baixa, bem como nas relações familiares gerais, como a educação dos filhos e organização das tarefas domésticas, no caso dos indivíduos casados.Ao analisar o quantitativo de óbitos por faixa etária, os resultados mostraram prevalência de óbitos em todas as faixas etárias, com destaque para faixa entre 20 a 39 anos, com 28,75% do total de óbitos, seguida da faixa etária de 30 a 39 anos, com 22,09%.Os resultados obtidos no presente estudo são corroborados por outros estudos, como o deLima et al (2013) realizado também no Maranhão, no período de 2001 a 2010, que também indicou alto percentual de mortalidade por causas externas entre adultos jovens.…”
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