Agentes Comunitários de Saúde: perfil sociodemográfico, emprego e satisfação com o trabalho em um município do semiárido baiano

Abstract

Resumo Introdução O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é elo entre o serviço de saúde e a comunidade, sendo imprescindível para a implementação de ações de Atenção Primária à Saúde (APS). As condições de emprego e de insatisfação com o trabalho podem ter reflexos sobre a saúde deste trabalhador. O objetivo do estudo foi conhecer o perfil sociodemográfico, as características do emprego e a satisfação com o trabalho de ACS de Juazeiro, na Bahia. Método Foi realizado um inquérito epidemiológico com dados de 145 ACS, coletados por meio de questionário estruturado, aplicado por entrevistador. Resultados A maioria era do sexo feminino (81,38%), com até 40 anos de idade (51,72%), cor parda (60,69%), casada/união estável (66,21%), do quadro permanente do município (95,77%) e com 6-12 anos na mesma unidade (55,86%). A maioria mostrou-se segura em querer candidatar-se novamente ao emprego (52,08%) e satisfeita/muito satisfeita com a capacidade para o trabalho (77,93%). Quanto à satisfação com o trabalho, 28,28% declaram-se insatisfeitos/muito insatisfeitos, 60%, indiferentes, e 11,72%, satisfeitos/muito satisfeitos. Conclusão A consolidação de políticas de organização e de gestão dos processos do trabalho do ACS e a valorização deste profissional são fundamentais para modificar o quadro de insatisfação existente, contribuindo para o fortalecimento da APS.

Conhecimento dos agentes comunitários de saúde da fronteira franco-brasileira sobre atenção básica

“…Sobre o perfil dos ACS houve uma prevalência do sexo feminino com o percentual de 70% (7 pessoas); Quanto a faixa etária, foi predominante nesta pesquisa a média de idades na mesma proporção de 34 a 41 anos, sendo 50% (5 pessoas) e 42 a 49 anos também 50% (5 pessoas), relaciona-se ACS com mais idade ao melhor conhecimento da comunidade, tendo assim, mais experiências com as famílias, gerando maior confiança para população e podendo acompanhar melhor a situação de cada morador, o que tem beneficiado mais ainda a qualidade de vida das pessoas (MOURA et al, 2008 Os ACS apresentaram o tempo de serviço prevalente a 40% (4 pessoas) exercendo suas atividades há 14 anos e os demais com tempo mínimo de 5 anos e máximo de 17 anos, com a média de 11,1 anos de acordo com a amostra estudada (CASTRO et al, 2017) Um tempo maior de serviço na área facilita cada vez mais o trabalho dos ACS, pois se tornam mais conhecidos das famílias, o que tem melhorado a aceitação desses profissionais por conta da população que permitem que estes adentrem seus lares, podendo haver melhor articulação do trabalho em saúde, entendendo e vivenciando a realidade das famílias (REZENDE, 2015).…”

Perfil De Idosos E Sua Percepção Enquanto Satisfação Nos Servidores De Assistência Do Sus Na Atenção Básica

“…O ACS é capaz de realizar vínculos entre a população e os serviços de saúde ao qual está inserido, considerado importante articulador na APS. Porém em seus estudos mencionam, que ocorre uma baixa prevalência enquanto satisfação do ACS, sendo necessária organização do processo de gestão de trabalho objetivando a valorização das ações realizadas melhorando qualitativamente as ações em saúde por eles proporcionadas (CASTRO, et al, 2017). Neste sentido, ocorre a necessidade de reorganizar o trabalho nas ESFs, com valorização de tecnologias leves dos ACS, com espaços dialógicos entre a equipes.…”

Impacto da reformulação da Política Nacional de Atenção Básica no processo de trabalho dos Agentes Comunitário de Saúde em um município do sul do Brasil

“…Esta foi a primeira versão da PNAB publicada, sendo que a segunda edição foi publicada em 2011 e a terceira em 2017 (Melo et al, 2018 e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em Saúde da Família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal (Brasil, 2017). Research, Society and Development, v. 9, n. 10, e8039109198, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9198 O ACS é considerado o elo entre o sistema de saúde e a comunidade, evidenciando sua importância enquanto parte da equipe (Silva & Dalmaso, 2002;Castro, et al, 2017). Como pré-requisito para exercício da sua profissão, deve ser morador do local onde atua, a fim de garantir o vínculo e a identidade com a comunidade local e o conhecimento das demandas de saúde existentes (Castro, et al, 2017).…”