Educação popular, promoção da saúde e envelhecimento ativo: uma revisão bibliográfica integrativa

Abstract

Resumo O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e requer ações que propiciem bem-estar e previnam agravos e hospitalizações evitáveis. O propósito deste artigo foi identificar ações educativas e de promoção de saúde voltadas ao envelhecimento ativo. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa de estudos publicados no ano de 2005 a agosto de 2018 nas bases de dados Lilacs e Medline, e nas bibliotecas virtuais SciELO e BVS em português, inglês e espanhol. Foram encontrados 2.069 estudos sobre os temas, sendo selecionados 33 depois de aplicados os critérios de inclusão. A observação mostrou que as ações identificadas promovem a adoção de hábitos saudáveis e a participação dos idosos, caracterizando-as como promotoras do envelhecimento ativo. No entanto, observam-se que estão limitadas ao segmento de idosos, o que pode favorecer a segregação etária, além de considerar o envelhecimento a partir da terceira idade e não um processo contínuo da vida. Das ações aqui evidenciadas, embora importantes, apenas onze delas foram avaliadas, o que sugere que a avaliação ainda não está sedimentada nos processos de intervenções de educação e promoção da saúde para mostrar efetividade e favorecer a replicação em outros locais ou serviços.

Aprendizado sobre envelhecimento humano na ótica de discentes de Enfermagem

“…O processamento das falas e resposta obteve como retorno a formulação de três eixos temáticos principais, sendo constituídos a partir de seis classes significativamente relevantes das entrevistas; o eixo de número um compreendia aspectos associados ao aprendizado e a instituição de ensino abrangendo a área de educação, o segundo eixo se demonstra envolto nos aspectos do desenvolvimento de emoções e sentimentos compondo a parte subjetiva associados ao processo de envelhecimento e o eixo de número três abarcando as instituições de serviços em saúde no desenvolvimento de ações e intervenções formando a área de assistência à saúde. A partir da necessidade de haver uma assistência qualificada ao idoso e com o entendimento que está concretiza-se no encontro da formação profissional (Brasil, 2006;Souza, et al, 2021), o eixo de número um compreendendo a educação se torna evidente como foco para a discussão da pesquisa.…”

“…A educação popular e a promoção da saúde na perspectiva da oferta de um envelhecimento ativo e saudável segundo Souza, Silva e Barros (2021) demonstram déficit e limitações quanto a integração a ações junto à comunidade havendo segregação etária e falta de entendimento quanto considerar o envelhecimento como processo contínuo e pertinente a todos.…”

Os Benefícios Da Realidade Virtual Na Qualidade De Vida Em Idosos Não Institucionalizados

“…Em todo o mundo estima-se um grande aumento da população idosa, com 60 anos ou mais, numa taxa de 3% ao ano, e um acréscimo considerável se comparado a outras faixas etárias. O índice atual aponta que a população idosa, duplique até 2050 e triplique até 2100, resultando de 962 milhões em 2017 (representando 13% da população) para 2,1 bilhões em 2050 (aproximadamente 22% da população), passando a ser a transformação social mais significativa do século XXI 10,11 .…”

Saúde e discriminação no processo de envelhecimento LGBTQIA+

“…Embora pequena porção deste público consiga usufruir de suas garantias, a maior parte dos estudos destaca a prerrogativa de que o envelhecimento resulta em despesas à saúde pública. 22 Em geral, a saúde mental é uma das pautas mais importantes para gays, lésbicas e demais integrantes do coletivo LGBT, por se afigurar como apoio ou acolhimento a gays e lésbicas que sofrem depressão e abandono por conta de assumirem sua orientação sexual, além de possuir importante função na prevenção nos casos de suicídio. 4 Há maior risco de haver transtornos relacionados ao uso de álcool, tabaco e drogas em minorias sexuais do que em heterossexuais, sendo homens e mulheres bissexuais os que apresentam maiores prevalências de sofrimento psíquico e consumo abusivo de álcool e tabaco do que heterossexuais.…”