2020
DOI: 10.1590/1413-81232020257.12852020
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Pandemia de COVID19: implicações para (in)segurança alimentar e nutricional

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“…De acordo com Jaime [6] a pandemia tem contribuído para sensação de insegurança em relação ao acesso ao alimento, pessoas que nunca estiveram preocupadas se teriam o que comer até o fim do mês têm lotado supermercados e feito estoques em casa. Alguns autores descrevem ainda um aumento da fome emocional (busca descontrolada de comida para aliviar sentimos ruins) durante a quarentena [11] , o que pode até ser esperado, dada a situação de incertezas em que todos estão inseridos [2] .…”
Section: Discussionunclassified
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“…De acordo com Jaime [6] a pandemia tem contribuído para sensação de insegurança em relação ao acesso ao alimento, pessoas que nunca estiveram preocupadas se teriam o que comer até o fim do mês têm lotado supermercados e feito estoques em casa. Alguns autores descrevem ainda um aumento da fome emocional (busca descontrolada de comida para aliviar sentimos ruins) durante a quarentena [11] , o que pode até ser esperado, dada a situação de incertezas em que todos estão inseridos [2] .…”
Section: Discussionunclassified
“…A desigualdade socioeconômica, que na década de 1940 já era referida por Josué de Castro como um dos principais determinantes da fome no Brasil, já avançava com a mudança da agenda política [4] e agora tem-se agravado ainda mais neste momento pandêmico. Devido às medidas de isolamento adotadas para conter o vírus SARS-CoV-2, foram suspensos alguns dos equipamentos de SAN como feiras livres, banco de alimentos e restaurantes populares, diminuindo ainda mais o acesso a alimentos saudáveis [5,6] . Escolas e universidades, que para muitas crianças e jovens disponibilizavam a única refeição saudável do dia, também precisaram suspender o calendário acadêmico para evitar aglomerações [7] .…”
Section: Introductionunclassified
“…To the detriment of the political, technical and operational advances that PNAE has undergone in recent years, especially since 2009, we ought to highlight the weakening that food and nutrition public policies as a whole have suffered in the last five years. It is worth mentioning the extinction of the Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA, National Council for Food and Nutritional Security) and the gradual dismantling of the FNS National Policy (FNSNP), following the reduction of financial resources and the population coverage of the programs [24][25][26][27][28].…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…The Brazilian pre-pandemic scenario showed an accelerated increase in poverty and extreme poverty, as well as of the homeless population and the informality of work (which already struck 41.1% of the workforce in 2019), accompanied by setbacks in indicators that are sensitive to the worsening economic and social situation, such as child mortality, and income and race inequality [3,4]. With an increased unemployment rate of 12.9% in the first quarter of the pandemic -the lowest level of employees since the beginning of the Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD, National Household Sample Survey) -, social isolation measures have had a strong impact on the work and income of the Brazilian population, which are deeply related with food and nutritional insecurity [5,6].…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%